O aumento da contratação de coaching pelas empresas entre o primeiro semestre de 2015 e 2016 é expressivo: 30%. Esse dado não deve ser entendido como um modismo, mas sim como uma tendência na forma de desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências. Mas antes que o RH de sua empresa decida investir nesse programa, é preciso estar alerta para 5 aspectos fundamentais para a eficácia do coaching.
- Tenha em mente a diferença entre coaching e mentoria: o mentor necessariamente é um profissional com profundo conhecimento e experiência em uma determinada área de atuação, que tem conselhos a dar aos seus mentorados; o coach não é um conselheiro, ele estimula o coachee a refletir, a buscar as respostas aos seus dilemas e problemas, a traçar objetivos mensuráveis e condizentes com os valores e o momento do coachee. Por isso, antes de decidir por um programa de coaching ou de mentoria, tenha essa diferença em mente. Ambos são muito úteis e aplicáveis, mas para perfis de profissionais, objetivos de desenvolvimento e momentos da empresa diferentes.
- Escolha consultorias éticas, certificadas e experientes: o número de coaches no mercado cresceu de maneira estrondosa nos últimos três anos. Por isso, ao escolher uma consultoria que aplique coaching ou um coach que atua individualmente em empresas, verifique a formação e a experiência do profissional, cheque onde foi feita a certificação e a conduta habitual nos processos de coaching. Por exemplo, um coach que tem certificação e é habilitado a aplicar assessments, conduz suas sessões de forma ética, pontual, comprometida e focada em resultados trará mais credibilidade e eficácia ao processo. Além disso, durante o coaching com os colaboradores da empresa, um coachee pode perceber que não pretende mais atuar na empresa que está promovendo essa oportunidade de desenvolvimento, e vem a questão: como o coach deve atuar nesse caso? Um coach experiente sabe lidar melhor com situações delicadas como essa do que alguém inexperiente ou com pouco repertório nessa área de desenvolvimento de pessoas.
- Defina o perfil de profissionais alvo: nem todos os colaboradores precisam de um coaching organizado e promovido pelo RH da empresa. Assim, definir o perfil de quem participará de um programa como esse é essencial. Uma decisão pode ser, primeiro, instituir o coaching como parte da desenvolvimento de competências-chave de líderes, depois, como parte da formação de novas lideranças. Ou, então, identificar gaps significativos na avaliação anual de desempenho de profissionais e promover o coaching para aqueles que estão menos alinhados aos valores ou às metas da empresa. Essas definições são, portanto, estratégicas e valiosas para implementar um programa de coaching consistente.
- Mapeie as competências a serem trabalhadas: o coaching é um processo customizado e individualizado, mas há competências-alvo que podem ser pré-definidas com o coach para que sejam trabalhadas em algum momento com o coachee. Esse mapeamento pode ser feito em conjunto com o coach, que, com sua experiência, poderá apresentar assessments e ferramentas úteis para desenvolver essas competências-alvo.
- Defina objetivos e faça acompanhamentos periódicos após o fim do coaching: como o processo dura, em média, três meses (a depender da periodicidade das sessões), é importante que o RH da empresa acompanhe o desenvolvimento do colaborador, para validar o que vem sendo aprimorado em sua prática profissional. Nesse sentido, é importante traçar objetivos claros junto com o colaborador, para que o coaching em si e esse acompanhamento pós-coaching seja transparente e efetivo.
Sobre a Autora:
Vivian Rio Stella, Doutora em Linguística pela Unicamp e pós-doutora pela PUC-SP, sócia-diretora da VRS Cursos, Palestras e Coaching (www.vrscursos.com.br), especializada em comunicação, liderança e empreendedorismo .
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Sobre a VRS Cursos
A VRS oferece soluções customizadas, criativas e off-the-shelf para capacitação e aprimoramento de competências profissionais nas áreas de Liderança, Comunicação e Educação, como palestras, coaching e cursos para elaboração de emails eficientes, comunicação assertiva e interpessoal, formação de instrutores, produção de slides eficazes e como falar em público, entre outros. Fundada por Vivian Rio Stella, doutora em Linguística pela Unicamp e com mais de dez anos de experiência, a VRS conta com clientes no Top 100 do mercado brasileiro, a exemplo de Johnson&Johnson, Sodexo, Novartis, BRF e Nespresso. Na web, a VRS está em www.vrscursos.com.br
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