Quem Movimenta a Economia?

Gustavo Rocha
Gustavo Rocha

Quem movimenta a economia somos nós mesmos, não é verdade?

Com nossa atitude, nossa compra, venda, consumo.

Além disto, nossa atitude perante os negócios pode mudar muito os rumos do próprio negócio.

Como assim?

Se ficarmos estagnados esperando clientes, esperando resultados, esperando os negócios, morreremos dependendo dos outros para o nosso sucesso.

Quem quer esmola não quer trabalho.

Adam Smith tem um texto muito interessante a respeito:

A Mão Invisível

Todo indivíduo necessariamente trabalha no sentido de fazer com que o rendimento anual da sociedade seja o maior possível. Na verdade, ele geralmente não tem intenção de promover o interesse público, nem sabe o quanto o promove. Ao preferir dar sustento mais à atividade doméstica que à exterior, ele tem em vista apenas sua própria segurança; e, ao dirigir essa atividade de maneira que sua produção seja de maior valor possível, ele tem em vista apenas seu próprio lucro, e neste caso, como em muitos outros, ele é guiado por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte de sua intenção. E o fato de este fim não fazer parte de sua intenção nem sempre é o pior para a sociedade. Ao buscar seu próprio interesse, frequentemente ele promove o da sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promovê-lo.

(Livro: A Riqueza das Nações)

Adam Smith

Então fica o convite: Que tal parar de se preocupar com cada um ao seu redor e fazer o seu trabalho?

Se cada um focar no seu negócio e usar o negócio alheio como ideias e possibilidades, apenas, teremos mais resultados, não?

O mesmo vale internamente: Ver o que o outro faz para ver se é mais ou menos do que você faz, é mesquinho. Crie ideias, proponha mudanças, crie possibilidades.

Sua empresa não reconhece você?

Procure outra empresa!

Pare de reclamar!

E como hoje é sexta, me permito mais um pensamento:

Nós aprendemos a reclamar!

A vida nunca está boa o suficiente. A escola acabou. O vinho está quente. A namorada não é mais a alma gêmea. A comida podia ser melhor. O filme de terror não assustou tanto. O café está amargo. A paixão se foi. O serviço não paga bem. O ônibus está sempre lotado. A piada não teve graça. A felicidade sempre bate na porta ao lado, nunca na sua. A roupa do fulano é mais cara. O calor só aumenta. O frio é cada dia mais insuportável. O carro não é uma mercedes. A responsabilidade chegou. O final de semana não foi o que esperava. A confiança foi embora. O medo vive na porta ao lado. A vida nunca está boa o suficiente. A felicidade esta desproporcional. A virgula nunca chega ao ponto final. A vida nunca está boa o suficiente.

E o que nós fazemos para torná-la diferente?

Marco de Carli

Então…

O que temos feito para ser diferente e fazer a diferença?

Sobre o autor:

Gustavo Rocha: Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico. Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP. Presta exclusivamente consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia, mantendo sua OAB atualizada como ferramenta de luta nos interesses da classe junto a OAB e Tribunais, através das comissões da OAB. Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Atua também como palestrante em diversos eventos nacionais e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.

site: www.gestao.adv.br

e-mail: gustavo@gestao.adv.br

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