Quando falamos em inteligência emocional, logo relacionamos aos colaboradores, seus rompantes, suas investidas que podem destruir a sua carreira…
Contudo, as empresas são formadas por pessoas, e as pessoas crescem nas empresas e chegam a cargos de liderança…
Quer dizer, um líder já foi colaborador e quando chega na posição de líder nem sempre está pronto ou preparado em seu âmago para o cargo que exerce.
Em muitos casos, continua agindo como um colaborador com salário melhor ao invés de compreender que a liderança rima com exemplo, rima com sacrifício, com engolir uma verdadeira saparia, quer dizer, mais sapos que qualquer colaborador poderia aguentar.
A revista Exame.com trouxe 7 itens que são recorrentes em líderes quando o assunto é inteligência emocional:
- Não percebe quando é inconveniente
Seu chefe diz algo grosseiro e não nota quando a equipe começa a se entreolhar, constrangida? É provável que ele tenha pouca autopercepção – um dos pilares da inteligência emocional segundo Furlan. Além de não entender o significado de suas próprias palavras e atitudes, ele também tem dificuldade de enxergar as emoções que provoca nos outros.
- É centralizador e individualista
A dificuldade para trabalhar em equipe é outra característica típica de gestores com esse perfil. A deficiência, aqui, está na gestão de relacionamentos. “A pessoa não divide a responsabilidade com os subordinados e quer todos os méritos para si mesma”, diz Furlan. “Se tivesse inteligência emocional, saberia que vitórias coletivas são fundamentais para a criação de vínculo entre as pessoas”.
- Não se adapta a perfis diferentes
Por ser pouco empático, o líder com baixo grau de inteligência emocional costuma enxergar sua equipe como uma massa indiferenciada de pessoas. Por isso, ele não adapta sua linguagem ou tom de voz à personalidade de cada indivíduo. “Tanto faz se você é introvertido ou extrovertido, superficial ou detalhista, ele tem um único jeito de se comunicar com todo mundo”, afirma Furlan.
- “Explode” facilmente
Quando surge um problema, o seu gestor se destempera no tom de voz, nos gestos e na linguagem corporal? Se ele perde a paciência com frequência, há algo de errado. Segundo Furlan, gritar com os outros no trabalho nunca é normal, independentemente da cultura da empresa. “Além de agir com agressividade, ele não tem o foco na solução, mas sim na caça pelos supostos culpados pelo erro”, completa Gomes.
- Não lida bem com feedback
Outro sinal é a dificuldade para aceitar críticas. Além de reagir mal, a pessoa não pensa a respeito do feedback – e muito menos altera seu comportamento por causa dele. De acordo com Gomes, a falta de autoconhecimento está na raiz do problema: o chefe não aceita que apontem os seus defeitos porque, intimamente, não os enxerga.
- Muda de humor drasticamente
Profissionais dominados pelas suas próprias emoções costumam mostrar oscilações drásticas de comportamento ao longo do expediente. ”É o caso do gestor que chega radiante ao escritório pela manhã, até que um imprevisto de repente azeda o seu humor para o resto do dia”, diz Gomes. “Ele não consegue administrar a emoção e voltar ao seu normal depois”.
- Não cumpre com a palavra
Em situações de pressão, líderes com pouca inteligência emocional podem recorrer a uma solução fácil: distribuir promessas. “Ele cede ao impulso de dizer que tomará uma providência para se livrar logo do conflito, mas acaba falhando com o compromisso depois”, explica Furlan. “O problema é que ele não é transparente o suficiente para admitir que não tinha recursos para cumprir o combinado”.
Fonte: Revista Exame
Ah! Esta tal inteligência emocional… Lidar com pessoas, com egos, com diferentes pontos de vista, com pessoas que tem que melhorar e nós que precisamos melhorar para evoluir… Ufa!
Não é fácil.
Estes 7 itens são recorrentes em várias empresas e escritórios jurídicos. Em alguns casos, mais de um dos itens, noutros alguns, mas sem sombra de dúvidas, servem estes para nos mostrar atitudes que precisamos banir do nosso dia a dia se quisermos relacionamentos sadios.
Vamos construir o melhor em nós para que seja o reflexo na sociedade, não é mesmo?
#FicaReflexão
Sobre o autor:
Gustavo Rocha: Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico. Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP. Presta exclusivamente consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia, mantendo sua OAB atualizada como ferramenta de luta nos interesses da classe junto a OAB e Tribunais, através das comissões da OAB. Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Atua também como palestrante em diversos eventos nacionais e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.
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