Estamos em uma era onde os meios de comunicação acompanham a velocidade do piscar de nossos olhos. E ai surge uma pergunta: O quanto ganhamos e o quanto perdemos com tudo isso? É fato que nunca tivemos tantos meios disponíveis de comunicação em tamanha velocidade, mas por outro lado, nunca tivemos tão individualistas e tão sós!
Há poucas décadas, para que uma informação chegasse a seu destino, muitas vezes demorava dias, como por exemplo, quando escrevíamos uma carta e ela só chegava a seu destino dias depois. Ficávamos ansiosos aguardando respostas, que também só vinham após muitos dias. Tínhamos a oportunidade de sentir aquele momento de espera, a emoção de aguardar uma resposta, a expectativa de qual seria a resposta. Havia a espera As coisas demoravam porém vivíamos e sentíamos mais.
Hoje, não temos mais essa “espera”. Mandamos uma mensagem e instantaneamente recebemos a resposta. Não conversamos ou expressamos nossos sentimentos por palavras ditas ou por gestos, mas sim por sinais ou códigos. Tudo acontece tão rápido que quando nos damos conta, o que começamos já terminou! O dia passa e nem percebemos. Quando termina temos a sensação de que vivenciamos muito pouco deste dia.
Não estou dizendo que toda evolução tecnológica nos meios de comunicação não são bons, pelo contrário! São e continuarão sendo essenciais para nosso crescimento. Mas, estou alertando sobre o quanto isso tem nos afastado verdadeiramente das pessoas, do olho no olho, do abraço, do aperto de mão, do beijo. Somos seres humanos, e precisamos desses gestos que alimentam nossas emoções. O contato é muito importante!
Proponho por alguns instantes, deixarmos nossos celulares, notebooks, tablets de lado, e nos comunicarmos através de palavras, olhares, abraços, gestores de carinho, que com certeza contribuirão para evitarmos o desencadear de doenças como depressões, ansiedades, síndromes do pânico, angústias, solidão, entre tantas outras que tem sido as doenças do século.
Resenha:
PENSE NISSO! Olhe pra você e analise o tempo que fica com seu computador, tablet, celular e compare ao tempo que fica com as pessoas que ama, num bom bate papo no olho no olho. Se a dedicação deste tempo estiver em desequilíbrio, reveja rapidamente seu comportamento. Fica a Dica!
Sobre a Autora:
Patricia Moreno Vitelli, 20 anos de experiência em RH, atuando nos processos de captação, retenção e desenvolvimento de pessoas, em empresas de médio e grande porte no segmento de prestação de serviços e indústria. Graduada em Psicologia e Pós graduada em Consultoria Interna de RH. Formada em Life Coaching pela Sociedade Latino Americana de Coaching. Atuação na área clinica com adultos, adolescentes e crianças, em atendimento psicoterapêutico e orientação vocacional. E-mail: patyvitelli@hotmail.com