Dentro do que chamamos de qualificação profissional, considerando sempre a mais alta para a posição – cargo e ou função ocupada, as empresas buscam e dão preferência àqueles funcionários que fazem a diferença.
Quem faz a diferença propõem inovações nos processos, nos trâmites e ou nos produtos e acaba tornando-se um catalisador de criatividade e de inovação. Há um dito popular que prega: é uma minoria animada que faz a maioria dançar, daí vem a regra de Pareto (Vilfredo Pareto 1848-1923) onde grande parte das coisas (80%) é de responsabilidade de uma parte menor (20%), portanto 80% da criatividade e inovação podem vir de 20% dos funcionários, que constantemente vão se renovando entre si em criar e inovar porque todos têm ideias e não existem ideias ruins, apenas as que atendem mais ou menos uma determinada situação.
Seguindo esse caminho podemos identificar nas empresas alguns tipos de comportamento nos funcionários:
- por vezes podem ser criativo-inovadores, demonstrando sua criatividade, onde experimentam o novo, veem as coisas sob um novo ângulo, uma ótica diferente e descobrem novos caminhos;
- outras vezes são executores, quando implantam o planejado e garantem que as coisas aconteçam e funcionem como programado;
- e os dificultadores, inflexíveis, bloqueiam os caminhos, não acreditam em melhorias, incrédulos, descontentes o tempo todo, prometem fazer, mas não fazem, dizem que acreditam, mas boicotam as iniciativas e não aceitam os outros.
Porém, graças à persistência dos criativo-inovadores e dos executores as coisas acontecem, as metas são atingidas, a diferença é feita e os resultados, com certeza aparecem.
Veja bem, os criativo-inovadores não são melhores que os executores ou vice-versa, ambos são fundamentais porque fazem acontecer nas ideias e na prática.
TEXTO COMPLEMENTAR
A REGRA 80/20A Lei de Pareto (ou Princípio 80/20) diz que: 80% das consequências advêm de 20% das causas, ou seja, 80% das vendas podem vir de 20% dos vendedores, 80% da poluição é causada por 20% da população. Muito usada na análise de problemas, quando identifica e soluciona 20% das possíveis causas dos problemas, automaticamente atende as 80% restantes.
Sobre o Autor:
Luiz Alberto Borcsik, Consultor, palestrante e professor em cursos de graduação e pós-graduação. Atuou por mais de 30 anos na área de Recursos Humanos em empresas de destaque nacionais e multinacionais, dedicado aos processos de gestão de pessoas, revisão de estruturas e processos organizacionais. Psicólogo e pós-graduado em Gestão de Pessoas.
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