Escrevo este artigo da Europa, onde estou realizando encontros e palestras com clientes e investidores de vários países. É enorme o interesse pelo Brasil.
A verdade é que todos os europeus têm consciência das dificuldades de seu continente, que cresce pouco, tanto econômica como demograficamente. A União Europeia passa por momentos turbulentos com o Brexit e com vários governos, como a Itália, desafiando as regras do Banco Central Europeu. E a grande dificuldade é que a Europa não tem mais como crescer, uma vez que é um mercado maduro, onde o consumo já atingiu perigosos níveis de estabilidade em quase todos os setores e a solução imigratória é vista como mais geradora de problemas do que soluções por muitos europeus.
Assim, o Brasil é visto como uma terra de grandes oportunidades em quase todos os setores em que a Europa tem capital e tecnologia e onde o futuro é maior que o passado, frase que gostam muito de repetir.
O problema é que o Brasil há anos vem sendo visto como hostil às empresas, ao empreendedorismo e ao investimento externo.
“Investir no Brasil, trabalhar no Brasil, empreender no Brasil é quase impossível pelas barreiras políticas, fiscais e burocráticas que os governos nos impõem”, afirmaram vários empresários italianos. “Temos muito a contribuir para gerar emprego e renda para o brasileiro, mas a impressão que temos é que o Brasil não nos quer e prefere se manter isolado e empobrecido” completaram outros, inclusive franceses e espanhóis.
A verdade é que o investidor e o empresário estrangeiro, ávido por investir no Brasil, sabe exatamente onde estão as maiores dificuldades para fazer negócios em nosso país: “O emaranhado de leis e regulamentos, faz com que até mesmo a tarefa de pagar tributos seja a mais cara do mundo” afirmou um empresário português com negócios em São Paulo.
O que se vê agora é uma grande esperança de que o Brasil se abra para o mundo, para novos investimentos e para a geração de emprego e renda. “Com a reforma da previdência, reforma tributária, desburocratização e ausência de hostilidade ao empresário, o Brasil poderá crescer 6-7% ao ano” afirmaram representantes de fundos de investimento interessados em investir em infraestrutura no Brasil.
Assim, o que me parece claro é que o Brasil só não crescerá se não quiser e se mantiver fechado, burocrático e hostil ao investimento.
Tudo dependerá das opções que fizermos como povo e nação.
Pense nisso. Sucesso!
Sobre o Autor:
Prof. Luiz Marins: Antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior, o Prof. Marins tem 25 livros (também disponível em vários países da América Latina e Europa) e mais de 300 vídeos e DVDs publicados; Empresário de sucesso nos ramos de agronegócio, educação, comunicação e marketing. Seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência no Brasil. Segundo a imprensa especializada e consultorias, o Prof. Marins está entre os mais requisitados palestrantes do país.
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