Caçador de Negócios, do consultor empresarial Roberto Vilela, destaca atitudes e oportunidades da carreira profissional e traz exemplo de empresário que transformou uma atividade de lazer em fonte de renda. Conhecer o segmento e ter atitude vendedora são dicas apontadas na obra.
De repente aquela atividade do fim de semana começa a ganhar corpo e você visualiza a oportunidade de transformar um hobby em sua fonte de renda. Trabalhar com o que se gosta é o sonho de qualquer profissional, ainda mais quando o mercado aponta para uma oportunidade de sucesso. Mas, afinal, é tão fácil quanto parece?
Transformar uma atividade de lazer em negócio exige disciplina e cuidado. E essa é uma das temáticas que o consultor empresarial Roberto Vilela traz em seu mais recente livro, Caçador de Negócios (editora All Print). Na obra, o executivo compartilha mais de duas décadas de experiência profissional em negócios de diversos portes e áreas para ajudar empreendedores e gestores a transformar oportunidades em resultados concretos.
“Todos nós temos um hobby. Eu, por exemplo, sou corredor amador e tenho na corrida uma temática para palestras. Transformei minha experiência nesta atividade no meu primeiro livro, Em Busca do Ritmo Perfeito. Mas isso não quer dizer que todo negócio baseado em uma paixão vai dar certo. Porque, acima de tudo, precisamos conhecer bem o segmento, ter perfil vendedor, saber lidar com questões como a transformação digital e encarar o conceito de propósito com menos romantismo e mais pé no chão”, explica o autor.
Exemplo de quem mudou a carreira para atuar com o que ama
Além das dicas de Roberto, Caçador de Negócios reúne histórias de profissionais que pivotaram suas carreiras e apostaram em novos negócios ligados a hobbys e paixões. Uma delas é a do empreendedor do ramo do agronegócio, Nelson Ziehlsdorff. Apaixonado pela criação de gado, estar na fazenda era a atividade preferida do empresário, que até então atuava no setor de logística. “Abri mão do cargo de diretor comercial para investir na Semex do Brasil, atualmente a maior empresa de soluções genéticas do país”, destaca o empreendedor.
Mais do que apostar naquilo que gosta, Nelson estudou o segmento, fez viagens internacionais e trouxe para a empresa profissionais altamente preparados para apoiá-lo neste desafio. E quando o hobby se tornou negócio, o executo soube que precisava ajustar a rota. “Cheguei a ter 150 animais na minha fazenda, mas atualmente reduzi a atuação porque meu foco é na Semex”, conta.
De acordo com Roberto, esta e outras histórias de Caçador de Negócios deixam claro que investir no que se gosta não isenta o profissional da responsabilidade que tem sobre a carreira. “Sempre vão existir questões por trás do produto ou serviço que irão exigir muito trabalho e preparo. E é isso o que destaco no livro: nada acontece de forma fácil, mas com as atitudes certas é possível fazer a diferença”, conclui.