O País do futuro parece estar chegando para muitos brasileiros que investiram em qualidade e produtividade profissional, empresarial e pessoal nos últimos anos. O gigante adormecido parece estar despertando. Os dados internacionais nos mostram que em 2012 já seremos a sétima maior economia do mundo. Em 2014 seremos a sexta. Em 2016 a quinta e em 2040 a quarta maior economia, na frente da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e muitos outros.
Já em 2012 estaremos abaixo apenas dos (1) Estados Unidos, (2) China, (3) Japão, (4) Alemanha, (5) França e (6) Reino Unido, segundo o Banco Mundial. Como sétima economia mundial, os investimentos diretos internacionais crescerão. Segundo pesquisa da UNCTAD – Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento – o Brasil será o terceiro país do mundo a receber mais investimentos internacionais, à frente dos Estados Unidos (4º.) e apenas atrás de China e Índia.
Outro estudo, agora da FAO – Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – mostra que o Brasil tem tudo para ser o principal fornecedor de alimentos do mundo. O maior problema do mundo no futuro será alimentar os nove bilhões de seres humanos que seremos no mundo daqui a 50 anos. O mundo precisará produzir 50% a mais de grãos e dobrar a produção de carne para atender essa demanda. O problema do mundo é que onde há terra agriculturável, não há água suficiente. Onde há água, não há terra suficiente. Segundo esses estudos, o Brasil tem 400 milhões de hectares de terras agriculturáveis (sem contar áreas protegidas pela legislação como a Amazônia) e só utiliza 50 milhões. O governo brasileiro diz que são 300 milhões e não 400 milhões, mas confirma a utilização de apenas 50 milhões. O Brasil tem mais terra agriculturável que os Estados Unidos e a Rússia juntos. E o Relatório Mundial da Água da ONU de 2009 afirma que o Brasil tem oito trilhões de quilômetros cúbicos de água renovável a cada ano. O Brasil, com 190 milhões de habitantes tem mais água renovável que toda a Ásia com quatro bilhões de pessoas. Assim, afirma a ONU que o Brasil, sem dúvida, será um dos mais importantes fornecedores de alimentos para o mundo nos próximos 50 anos. Prova disso é a procura de terra por estrangeiros o que tem feito o nosso Congresso estudar legislações que limitem a compra de terra por estrangeiros.
Assim, em 2012 e nos anos seguintes teremos uma visibilidade mundial nunca antes alcançada e isso nos trará benefícios e exigências. Os benefícios são óbvios mas seremos também cobrados por mais qualidade, produtividade, excelência, transparência e postura de país desenvolvido.
Dessa forma terá medo de 2012 aquele que não acreditar nesses números e nessa verdade de que estamos construindo um Brasil diferente, cuja previsão é a de que teremos apenas 8% de pessoas consideradas tecnicamente pobres, uma queda de quase 70% desde 1993, quando 35% da nossa população era considerada pobre. A previsão é que em 2015 se somarmos as classes A+B+C teremos 72% o que fará do Brasil um país de classe média, que hoje já ultrapassa dos 50%.
Agora é, pois, hora de agir com seriedade e cautela, mas muito vigor para aproveitar esse momento histórico que estamos vivendo. Terá medo de 2012 quem continuar pensando como sempre, negativamente, olhando para o retrovisor, não acreditando em nossa capacidade de fazer a diferença num mundo cheio de dificuldades. A Europa está na mais profunda crise econômica em décadas. Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Bélgica e mesmo Itália, França e Alemanha estão com dificuldades inimagináveis há pouco tempo. Assim, além de tudo, teremos uma nova onda migratória de europeus e até de americanos do norte para o Brasil. Os europeus e mesmo americanos que buscam trabalho hoje no Brasil já são contados às centenas e esse número não tende a decrescer.
Terá medo de 2012 quem ficar esperando e não agir, não construir as condições básicas de acesso a esse novo Brasil.
Pense nisso. Sucesso! Feliz 2012.
Sobre o autor:
Prof. Luiz Marins: Antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior, o Prof. Marins tem 25 livros (também disponível em vários países da América Latina e Europa) e mais de 300 vídeos e DVDs publicados; Empresário de sucesso nos ramos de agronegócio, educação, comunicação e marketing. Seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência no Brasil. Segundo a imprensa especializada e consultorias, o Prof. Marins está entre os mais requisitados palestrantes do país.
site: www.marins.com.br
email: diretoria@marins.com.br
Prezado Professor;
Não vejo motivo nenhum para ter medo de 2012 mas, ao mesmo tempo, discordo desta visão ufanista. Tenho idade suficiente para ter ouvido o famoso “ninguém segura este País” do início dos anos 70, sei como é que isto acabou e, infelizmente, vejo as coisas muito parecidas hoje.
O grande problema é que, ao invés de aproveitar o momento favorável para promover as necessárias reformas estruturais (educação, estrutura tributária, leis trabalhistas e outras), o governo preferiu um caminho mais fácil; abriu as comportas do crédito, e hoje temos uma classe “emergente” feliz porque conseguiu comprar um monte de bugingangas, mas endividada até a alma. O problema é que a conta está começando a chegar; por este aspecto, não vejo 2012 com muito bons olhos. Acho que a realidade vai começar a bater à porta do país da fantasia.
Enfim, quem viver verá.
Os dados são bastante otimistas, contudo não vejo uma sustentabilidade tão positiva para 2040. Pois há muita manipulação, contudo há nada que os interesses e as manipulações políticas não resolvam, veja a Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil para estes próximos anos.
Acompanhando os noticiários no caso da agricultura, a estiagem no Sul e certos pontos no Norte e Nordeste e as chuvas em exageros em outros locais do País já impactaram a colheita de soja, milho e dentre outros alimentos e já está afetando a exportação e consequente o consumo interno e a tendência de impactos ambientais serem maiores daqui para frente e impactar mais ainda agricultura nos próximos longínquos anos.
Em contrapartida a Economia de consumo interno cresce e os produtos, principalmente, os chineses estão cada vez mais dominando o mercado e a produção interna de vestuários, por exemplo, perdem espaços, devido a todo processo tributário que o nosso país oferece; e as indústrias (demais produtos e pré-sal) estão longe de serem os principais indicadores de crescimento econômico no país.
Realmente não sei até onde a base do Governo sustentará o crescimento da Economia do país, basicamente no consumo e com este crescimento populacional totalmente desgovernado; e neste rolo compressor surgiu uma pseudo-classe média, sustentada pela base “Lulista”, na qual também não há base nenhuma na Educação, desde da”pré-maternidade” (Famílias precoces e desestruturadas) até o Ensino Superior (um “bum” de faculdades de má qualidade) e consequentemente, formando e vomitando profissionais sem competências no mercado. E dentro deste efeito dominó, os jovens e “adultos” são envolvidos cada vez mais com as tecnologias de ponta, contudo, sem produtividade nenhuma (jogos, redes relacionamentos mal utilizados e futilidades sendo consumidas), pois a base da Educação reflete no uso eficaz das tecnologias. Precisamos ampliar os níveis de discernimento e lucidez, resgate de valores que estão totalmente perdidos. Enfim, poderíamos ampliar o assunto.
Mas há uma luz no final deste túnel e nas idiossincrasias sociais gerais, desde que a massa crítica realmente cobre dos governantes um Ensino e professores de qualidade, contudo há necessidade de toda uma Reestruturação no sistema educacional no país; pois a melhoria nesta área reflete e convergem com as demais outras áreas da existência humana.
Deixemos de “tampar o sol com a peneira” e que tenhamos os “pés na rocha e a racionalidade acima da cabeça”. E muitas reflexões e sucesso em todos objetivos de vida para todos em 2012.
Sou coordenador do curso de Ciências Contábeis e Administração de Empresa na UNISA – UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO, Polo 1093 São Carlos/SP.
Assisto o programa do Prof. Marins todos os domingos na Rede Vida de Televisão ás 19:00 horas.
Não tenho medo de 2012, muito menos dos próximos, pois, acredito no números contidos nos comentários acima, publicado pelo Prof. Marins. Vou utilizá-lo no discurso para meus formandos.
Olá! Prof. Marins
Acompanho seus comentários na TV .E acho que o Brasil está conseguindo avançar com mais rápidez no desenvolvimento. Tirando alguns atrasos que certo políticos conduzem na administração podemos dizer que a população está mais atenta aos seus direitos e cobrando mais empenho em melhores políticas. Espero que o Governo da nossa Presidenta Dilma continui limpando o ministério e conseguindo mais qualidade na política.
Um abraço!