Pessoas que “Se Acham”

Prof. Luiz Marins - Foto Gil Macedo
Prof. Luiz Marins - Foto Gil Macedo

Pessoas que “se acham” são aquelas que não cabem em si de tanta arrogância. Ouvi dizer de uma dessas pessoas que disse: “Eu não só me acho. Eu me tenho certeza!” São pessoas que perderam a noção do ridículo e vivem exigindo que outras as sirvam como súditos de um tempo que não existe mais.

Pessoas que “se acham” são aquelas que se desprenderam da realidade; perderam qualquer noção de humildade. E é bom lembrar que a palavra humildade tem sua origem em “húmus” (terra) e que, portanto, uma pessoa humilde é aquela que tem os pés no chão e sabe que ninguém chega ao pódio sozinho. Pessoas arrogantes e que “se acham” parecem acreditar poder vencer por si mesmas, sem a ajuda de ninguém. Daí o fato de que as pessoas arrogantes são sempre ingratas ou seja não são capazes de agradecer.

A verdade é que essas pessoas quase sempre acabam solitárias, abandonadas. Não há quem suporte viver ao lado de quem não diz sequer um “muito obrigado!” Não há quem suporte viver ao lado de pessoas que vivem olhando para um espelho e se admirando o tempo todo. Não há quem suporte viver ao lado de pessoas que só falam de si e que exigem que seus desejos sejam atendidos sem qualquer consideração às dificuldades alheias.

Pessoas arrogantes são malcriadas, sem educação, sem polidez. Não possuem nenhum grau de empatia. São incapazes de se colocar no lugar de outras pessoas e sentir o que elas sentem. Para elas, todo mundo é ignorante, preguiçoso, dotados de má vontade. Dirigem palavras duras e rudes principalmente às pessoas simples a quem não demonstram o menor respeito e consideração.

Olhe no espelho e se pergunte: será que eu também não estou “me achando”? Será que não serei eu aquela pessoa que disse “não só me acho, como me tenho certeza”? Será que não estou com problemas de relacionamento na vida pessoal e profissional, em casa, no emprego exatamente por causa de meus arroubos de arrogância? Procuro nutrir um genuíno sentimento de gratidão às pessoas, desde as mais simples?

Pense nisso. Sucesso! 

 

Sobre o autor:

Prof. Luiz Marins: Antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior, o Prof. Marins tem 25 livros (também disponível em vários países da América Latina e Europa) e mais de 300 vídeos e DVDs publicados; Empresário de sucesso nos ramos de agronegócio, educação, comunicação e marketing. Seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência no Brasil. Segundo a imprensa especializada e consultorias, o Prof. Marins está entre os mais requisitados palestrantes do país.

site: www.marins.com.br

e-mail: diretoria@marins.com.br

 

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9 Respostas para "Pessoas que “Se Acham”"

  1. Eu tive a oportunidade de trabalhar com um destes. Para ele o mundo era incompetente e preguiçoso, e ele estava ali, logo abaixo de Deus, eventualmente até Lhe dando um ou outro conselho. 
    Sou-lhe ‘grato’ pelo muito que aprendi sobre como não conduzir minha carreira, como não conduzir minha vida e acima de tudo como não tratar as pessoas.
    No fim eu recebi a graça de ser despedido da empresa e o “se acha” produziu sua réplica que deixou no lugar quando se aposentou. Mas esta réplica, como toda cópia, era apenas uma cópia.
    O bom mesmo foi o não aprendizado que obtive com o original.

  2. o primeiro passo para conseguir qualquer coisa na vida é “se achar” capacitado para aquilo. Não só isso, ainda mais, na vida “temos que ter certeza” que somos capazes de … para ter sucesso. Sem isso, sempre estaremos no mesmo punto.
    Algo completamente diferente é a humildade para ouvir, para aprender, para se corrigir, para trabalhar en equipe…
    a auto-confiança não é incompatível com a humildade.

  3. Trabalhar, conviver como esse tipo de pessoa é uma tarefa difícil, tanto profissionalmente, quanto pessoalmente. Por muitas vezes, deixamos de crescer, de apresentar as nossas ideias, pelo fato desse esteriótipo achar que é “dona da razão”, que apenas as suas visões são as aceitas. Para piorar, acham que são melhores do que as outras pessoas que convivem. Infelizmente, é mais omum do que parece!

  4. Elas,infelizmente,não conseguem perceber que não chegaram lá sozinhas,que precisaram de alguém para ajudá-las,orientá-las,empurrá-las,enfim,ninguém tem méritos individualmente.Esquecer do coletivo,do trabalho em equipe,é como ignorar a própria sociedade em que vive!

  5. Como é difícil lidar com este tipo de pessoa que “se acha”, a arrogância destas pessoas trás uma negatividade para o ambiente de trabalho, não é nada saudável para uma equipe ter alguém assim, mas todos sabemos que este tipo de pessoa é encontrada na maioria das organizações.

  6. GENILSON RIBEIRO · Editar

    EU NÃO ACHO QUE “ME ACHO”. NEM FUI ACUSADO POR ISSO. MAS, NO MEU TRABALHO DE PERÍCIAS CONTÁBEIS, TENHO QUE TER  CONHECIMENTO PROFUNDO DO ASSUNTO, PARA QUE, QUANDO DETALHAR O MEU RELATÓRIO, POSSA RECHEÁ-LO DE CERTEZAS, SEM MARGEM PARA DÚVIDAS. SE HOUVER CONTESTAÇÕES COMENTÍCIAS, ESTAREI APTO A COMPLEMENTAR O QUE DEU ORIGEM À DÚVIDA. OU SE HOUVER COMENTÁRIOS SEM PROPÓSITOS, COMO ACONTECE ENTRE AS PARTES NA JUSTIÇA, PRINCIPALMENTE A DO TRABALHO.

  7. A imprensa e os comentaristas brasileiros estao se achando ! O Brasil precisa se transformar numa Naçao Tecnologica p/ gerar riqueza , hoje o pais so’ explora o solo e vende propaganda , vende a base sem criar um futuro estruturado , mas viciando em facilidades

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