Empresas líderes do século XXI sabem que seu maior diferencial está na liderança de indivíduos. Acontece que o mundo vive hoje uma grande crise de liderança. O velho paradigma do “manda quem pode obedece quem tem juízo” não serve mais, e novos modelos que passam pelo caminho da gestão compartilhada, da liderança servidora, do respeito e valorização ao ser humano ainda não estão consolidados.
Tal panorama tem gerado muita confusão, angústia e stress para os gestores que não se sentem seguros no papel de conduzir suas equipes.
A Liderança Transformadora aponta caminhos para solucionar este impasse. Ela se caracteriza pela harmonia entre líder e seguidor, uma vez que não é a subordinação o que importa e sim as necessidades, motivações e valores dos seguidores, ou seja, o líder os assume como pessoas totais. Segundo Burns, o resultado da liderança transformadora é uma relação de estímulo mútuo e elevação que converte seguidores em líderes e pode converter líderes em agentes morais.
“Diferentemente dos estilos mais racionais de liderança, em que o líder utiliza prêmios, como salários e promoções, para incentivar os trabalhadores, o líder de transformação vai um nível adiante, mobilizando as pessoas para as mudanças organizacionais e despertando suas emoções para o trabalho que realizam. Ao fazer isso, esse tipo de líder apela para o sentido de valor e significado que as pessoas possuem” (Goleman, 1998, p. 212).
Os líderes transformadores têm três fatores que os caracterizam:
- Consideração individualizada: o líder se dedica aos subordinados preocupando-se com suas necessidades, estimulando-os e tratando-os com respeito;
- Estímulo intelectual: o líder ensina a analisar uma questão por vários ângulos, viabilizando a resolução de problemas por parte dos seguidores;
- Carisma: entendida aqui não como uma característica inata, mas como uma habilidade a ser desenvolvida que implica em: habilidade interpessoal que espira orgulho, confiança, fé e respeito, facilidade de comunicação; e uma grande capacidade de ver o que é realmente importante, o que ocasiona a sua eficácia.
Mas a grande questão é: como colocar tudo isso em prática dentro das Organizações? Como um gestor pode buscar sem um verdadeiro Líder Transformador? A resposta pode ser resumida em cinco princípios que uma vez implantados, podem lançar o Gestor num novo patamar de condução de equipes. São eles:
- Descubra quem você é
- Identifique como você é visto pelos outros
- Aceite-se integralmente
- Mostre o seu melhor
- Auxilie os outros em sua jornada.
O desafio para as Organizações do século XXI é criar um ambiente de trabalho que encoraje a realização pessoal, a busca do significado da vida e a construção do bem comum. Hoje, é impossível conceber uma marca de sucesso sem criar uma organização socialmente e ambientalmente responsável.
É nossa obrigação como líderes ajudarmos a co-criar um alicerce para a paz e a prosperidade mundiais. Não há mais tempo a perder. Agora é pra valer!
Conheça o livro:
“Agora é pra Valer – a verdadeira história de quem passou de CHEFE dos outros à LÍDER de si mesmo”.
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Sobre a autora:
Márcia Luz é Psicóloga, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos, especializada em Gestalt Terapia, mestre em Engenharia de Produção. Sócia Presidente da Plenitude Soluções Empresarias. Autora dos livros: Lições que a Vida Ensina e a Arte Encena e Outras Lições que a Vida Ensina e a Arte Encena.
site: www.marcialuz.com.br
e-mail: plenitude@marcialuz.com.br