“O problema não é o problema – o problema é a atitude com relação ao problema.” (Kelly Young)
“A maior descoberta de minha geração é que os seres humanos podem modificar suas vidas apenas mudando suas atitudes mentais.” (William James)
Muitas equipes, dos mais variados esportes, contam com seus “motivadores” e está mais do que comprovado: não adianta ter um time talentoso, se o mesmo não tem atitude. Em contrapartida, é plenamente possível que um conjunto sem muitas habilidades conquiste resultados excepcionais, uma vez que o mesmo esteja motivado e tenha boas atitudes. Um exemplo clássico é a comparação entre as Seleções Brasileira de Futebol de 2006 e a de 1994.
Em 2006 o selecionado brasileiro era o grande favorito e contava com o chamado “quadrado mágico”, composto por Adriano, Kaká, Ronaldinho Gaucho e Ronaldo. Resultado? Uma precoce eliminação diante da França.
Em 1994 quase todos desconfiavam, ainda mais depois do “fiasco” de 1990, poucos acreditavam que o Brasil pudesse vencer, afinal, tinha um time bom, aguerrido, unido, mas não “mágico”. O resultado? Brasil Tetra Campeão Mundial, numa das finais mais emocionantes de todas as Copas. Foi nesta edição da Copa do Mundo (EUA-1994) que a Seleção marcou época com um gesto bonito e que representava a união do grupo – eles entravam para o campo de mãos dadas.
O que podemos aprender com as duas Seleções?
– 1994 –
Na Copa de 1990, grande parte da responsabilidade pelo insucesso foi atribuída ao jogador Dunga. Em 1994, Dunga deu a volta por cima, sendo o grande referencial de garra, disposição e patriotismo. O atleta soube ressignificar, e tirar todas as lições do fracasso anterior, descobrindo o que não mais poderia fazer de errado. Assim também fez toda a equipe, e foram campeões.
– 2006 –
Antes mesmo de começar a competição o Brasil era apresentado como “virtual” campeão, afinal, nenhum outro grupo contava com tantos astros do futebol mundial. Entretanto diversas situações foram empecilhos: Ronaldo e Adriano estavam visivelmente fora de forma, Ronaldinho Gaucho num mau momento técnico, Roberto Carlos e Cafu em decadência. Era visível que os jogadores não estavam integrados, que havia excesso estrelismo e de confiança (orgulho) – achavam que por serem mais badalados, os resultados viriam ao natural. O resultado? Derrota e eliminação precoce diante da França.
Percebo que a diferença entre a equipe de 1994 e 2006 foi justamente a atitude. Enquanto a primeira queria provar sua capacidade, a segunda esperava apenas confirmar o que todos esperavam, inclusive eles; o título. A atitude positiva fez com que a primeira se unisse e reconhecesse seus pontos fracos e fortes. Em 2006 houve comodismo, muitos atletas jogaram por seu prestígio e não pelo momento técnico e físico que atravessavam.
Por que grandes seleções, recheadas de craques não triunfam, por que times medianos conseguem resultados excepcionais? A resposta está na Atitude. Já disse Gabriel, O Pensador: Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta.
Para Lou Holtz, técnico de futebol [americano] universitário; “É preciso ter bons atletas para vencer… Não dá pra vencer sem bons atletas, mas dá para perder com eles”. Já para o especialista em liderança e equipes, Jhon C. Maxwell, “as boas atitudes de jogadores de um time não asseguram o sucesso de uma equipe, porém más atitudes garantem seu fracasso”.
No “mundo corporativo”, mais e mais empresas procuram profissionais que além de habilidades intelectuais sejam pró-ativos… Pessoas de Atitude.
Ter atitude significa agir, ir à luta, fazer as coisas acontecerem, “colocar a maquina pra funcionar”. Uma pessoa de atitude costuma ir além. Pesquisas revelam que menos de 10% das pessoas que compram um livro lêem mais do que o primeiro capítulo. É muito comum encontrar pessoas com pós-graduação esperando emprego e indivíduos sem instrução procurando.
O livro “Segredos da Atitude”, de Jhon Maxwell me inspirou a escrever sobre este assunto, foi minha referencia bibliográfica. Recomendo que você compre e leia este livro.
Boa leitura…
Muito sucesso…
Boas atitudes!
Sobre o autor:
Rudson Borges é conferencista nacional, especialista em comportamento humano, atendimento & vendas e Trainer em Programação Neurolinguística.
site: www.rudsonborges.com.br