A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) é uma obrigação fiscal que muitas empresas enfrentam anualmente. No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2025, a DIRF será extinta e substituída por novas plataformas digitais: a EFD-Reinf e o eSocial.
Essa mudança trará desafios, mas também muitas oportunidades de simplificação e modernização dos processos fiscais. Se você é responsável pela gestão de pessoas ou pelo departamento fiscal de sua empresa, é importante entender como essa transição afetará a rotina do RH.
Neste post, vamos detalhar os pontos mais importantes que o RH deve considerar para estar preparado para essa mudança.
O que é a DIRF e por que ela está sendo extinta?
A DIRF é uma declaração obrigatória enviada à Receita Federal que informa sobre os rendimentos pagos a terceiros e os impostos retidos na fonte. Ela é essencial para garantir a conformidade fiscal e evitar multas, mas seu processo de envio e conferência exige bastante tempo e atenção.
Mudanças para 2025:
Extinção da DIRF: A partir de 1º de janeiro de 2025, a DIRF será substituída.
Substituição pela EFD-Reinf e eSocial: Essas plataformas irão consolidar e automatizar o envio de dados fiscais, tornando o processo mais integrado e eficiente.
Objetivo da mudança: A centralização das informações fiscais em um único ambiente digital, simplificando os processos e reduzindo a burocracia.
Como a mudança afeta o departamento de RH?
A transição para a EFD-Reinf e eSocial trará novas responsabilidades para o RH. As informações fiscais que eram enviadas separadamente na DIRF agora serão integradas a essas plataformas. Isso significa que o RH precisará se adaptar e revisar seus processos internos para garantir o envio correto das informações.
Principais impactos no RH:
Centralização de Dados: Todos os dados relacionados a retenções de impostos e rendimentos serão centralizados nas novas plataformas.
Mudanças nos Processos Internos: O RH precisará revisar e ajustar seus processos para garantir a conformidade com o eSocial e a EFD-Reinf.
Treinamento e Capacitação: As equipes do RH precisarão ser treinadas para operar as novas ferramentas, garantindo precisão e eficiência no envio das informações fiscais.
Novo Cronograma de Entrega: A DIRF de 2024 será enviada em fevereiro de 2025, mas a partir de 2026, todas as declarações fiscais serão feitas exclusivamente via eSocial e EFD-Reinf.
Quais são os benefícios da transição para o eSocial e EFD-Reinf?
A transição das obrigações fiscais da DIRF para o eSocial e a EFD-Reinf tem como objetivo principal a simplificação e centralização dos processos fiscais. Para o RH, isso significa mais agilidade e precisão no envio de dados, além de maior transparência na gestão das informações.
Benefícios esperados:
Eficiência e Economia de Tempo: Com a centralização dos dados em plataformas digitais, o processo de envio será mais rápido e menos propenso a erros.
Redução de Burocracia: A unificação das obrigações fiscais em um único sistema diminuirá a complexidade e o retrabalho.
Maior Conformidade: O eSocial e a EFD-Reinf garantem maior precisão nas informações enviadas, reduzindo o risco de penalidades.
Aprimoramento na Gestão de Dados: A integração das informações facilita o acompanhamento e a análise de dados fiscais e trabalhistas.
Preparação para a transição: Como o RH pode se preparar?
A mudança para o eSocial e EFD-Reinf exige que as empresas se adaptem com antecedência. O RH deve começar a se preparar agora para garantir uma transição tranquila e sem contratempos.
Ações recomendadas para o RH:
Revisar Processos Internos: Verifique como os dados fiscais são gerenciados atualmente e ajuste os processos para a integração com o eSocial e EFD-Reinf.
Investir em Tecnologia: Adote sistemas de gestão de RH que já integrem o eSocial e a EFD-Reinf para garantir que a transição ocorra de forma ágil e sem falhas.
Treinamento das Equipes: Capacite os colaboradores do RH para utilizarem as novas plataformas e se familiarizarem com os novos prazos e obrigações fiscais.
A extinção da DIRF e a transição para o eSocial e EFD-Reinf representam um grande desafio, mas também uma oportunidade para o RH modernizar seus processos fiscais e aumentar a eficiência. Ao se adaptar a essas mudanças, o RH pode não apenas reduzir a burocracia, mas também otimizar suas operações e garantir maior precisão nas informações enviadas.
Nota: Este conteúdo é uma produção da Dimep e não faz parte do conteúdo jornalístico da RHevista RH.
