O conjunto de soluções tecnológicas que torna capaz o processamento de volumes imensos de dados, conhecidos como Big Data, tem sido visto como uma grande promessa. Diversas áreas, de marketing digital à meteorologia, caminham para a utilização dessas ferramentas, visando ganho de produtividade e qualidade.
Cezar Tegon, Presidente da Elancers (maior empresa de sistemas de recrutamento e seleção do Brasil), conta que quando o assunto é a aplicação dessa tecnologia em R&S (recrutamento & seleção), entretanto, não é algo revolucionário:
“É óbvio que é bom existir ferramentas que auxiliem o RH a captar talentos. Só que as pessoas acabam esquecendo que depois da coleta é preciso trabalhar essa base de profissionais. Nesse cenário, o Big Data seria só mais uma alternativa para os recrutadores escaparem de fazer seu trabalho”, afirma.
Segundo Tegon, uma simples coleta de dados é apenas parte do trabalho que deve ser desenvolvidos pelos profissionais de RH, trabalho esse que acaba, muitas vezes, sendo mal feito. “Tudo o que se fala de R&S no Brasil é apenas sobre recrutamento, que é o R, o recrutar e o atrair. Se fala pouco em inteligência de seleção, em produtividade de seleção e em indicadores de seleção”, afirma.
Para o presidente da Elancers, falta abordar temas como o workflow do processo de seleção, além do arquivamento de históricos e informações.
“Eu sempre digo que a área de R&S precisa ter as informações institucionalizadas de uma forma que permita que eu tenha respostas para perguntas como ‘Eu entrevistei um candidato?’, ‘Eu falei com ele?’, ‘Ele foi aprovado ou reprovado? Por qual motivo?’ e ‘O que faltou?’. Essa história não existe no Brasil porque nós focamos muito no R. Os sites de empregos, o LinkedIn e o próprio email são apenas o R”, conta Tegon.
Nesse cenário, explica o especialista, aparece um Big Data que, nos moldes atuais, não é nada mais do que o R. Para ele, problema não é mais a quantidade de pessoas encontradas pelos recrutadores, mas como esse capital humano é avaliado.
Para Tegon, a questão é se os recrutadores têm consciência do processo e se há o reaproveitamento de candidatos e currículos para vagas semelhantes. “É disso que precisávamos estar falando! Muitas vezes acabamos sendo simplistas, falando apenas do R do recrutamento & seleção”, finaliza.
Sobre a Elancers
Empresa líder no mercado de sistemas de recrutamento e seleção. Multinacional brasileira, com atuação na América Latina, Estados Unidos e Europa. Desenvolveu um sistema de gestão de recrutamento e seleção com mais de 12 milhões de currículos e 9.000 empresas participantes.
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