Dizer que o talento dos funcionários é uma vantagem competitiva nas organizações é praticamente um chavão. Sem dúvida é o conhecimento coletivo sobre o negócio, a concorrência, os clientes, os processos, a tecnologia, entre outros, é o que reforça a excelência organizacional.
O cenário mudou com uma sociedade de produção e consumo em massa para a customização, a personalização em massa. Dessa forma, o ambiente competitivo organizacional também mudou com a globalização dos mercados, com a inovação tecnológica e suas inúmeras peculiaridades e múltiplas conseqüências. O papel dos funcionários na organização passou a ter uma nova perspectiva – o valor de seu conhecimento sobre as novas tecnologias e, principalmente, sobre a gestão.
O atual momento onde a riqueza fixa – terras, equipamentos, imóveis, entre outros – vem sendo sistematicamente substituída por uma riqueza móvel – pessoas, informações, competências, expertise, conhecimento, propicia a Gestão do Conhecimento onde as organizações passam a se preocupar com o que sabem e o que precisam saber e, tão importante quanto, o que a concorrência sabe.
Torna-se fundamental identificar a influência, a envergadura e a densidade do conhecimento em cada área e com isso, criar condições e apoiar a troca e o enraizamento desse conhecimento pela importância de transformá-lo em um ativo a serviço da organização, de modo que o que é propriedade de alguns indivíduos passe a ser naturalmente compartilhado por e para todos.
A informação é um dado que faz sentido e que faz a diferença. Mas o conhecimento é um conjunto de vivencias, valores, informações, criatividade, inovação aplicada na avaliação de novas experiências, extremamente útil nas aplicações de trabalho e às organizações, porém inseparável das pessoas.
Cada funcionário é a fonte viva de conhecimento da organização.
Nas organizações o conhecimento se encontra não apenas nos documentos, bases de dados e sistemas de informação, mas também nos processos de negócio, nas práticas dos grupos e nas experiências acumuladas de cada funcionário. Tem-se buscado pelo “homem global” Mas na Era do Conhecimento e da Tecnologia, o homem volta a se envolver completamente em seus papéis profissionais e pessoais porque é quando ele doa seu conhecimento.
Sobre o Autor:
Luiz Alberto Borcsik, Consultor, palestrante e professor em cursos de graduação e pós-graduação. Atuou por mais de 30 anos na área de Recursos Humanos em empresas de destaque nacionais e multinacionais, dedicado aos processos de gestão de pessoas, revisão de estruturas e processos organizacionais. Psicólogo e pós-graduado em Gestão de Pessoas.
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