Quando entramos em um novo emprego, logo nós esbarramos com os “conselheiros de plantão” que vêm nos alertar para tomar cuidado com fulano que não é confiável, com aquela que é puxa-saco e adora “fazer a caveira dos outros”. Dizemos que todo taurino é teimoso, todo carioca é folgado, toda mulher dirige mal e assim seguimos a vida categorizando todo mundo. Categorizar o mundo, as coisas e as pessoas é uma tendência do nosso cérebro que busca compreender as informações da forma mais rápida e sem gastar muita energia, buscando correlação de tudo o que vemos, sentimos e experimentamos com o que já temos experimentado antes. A questão é: quem gosta de ser rotulado? Existem instrumentos fantásticos de mapeamento de perfil que nos ajudam a identificar padrões de comportamento dos indivíduos. Mas que fique claro: personalidade e competência são termos distintos. Ser introvertido não é ser tímido e calado, assim como ser extrovertido não significa ser “o palhaço” do departamento, que brinca com todo mundo, fala alto e ri à toa. Seu chefe pode ter um perfil racional, lógico, crítico, mas isso não impede que ele seja compreensivo, diplomático e até tolerante. Talvez você seja uma pessoa que prefere levar a vida de maneira mais espontânea, manter-se aberto a possibilidades, enquanto sua colega de trabalho prefere se organizar com antecedência e programar o trabalho de forma mais metódica. Há pessoas com uma percepção mais concreta, realista e prática, enquanto outros têm um olhar mais abstrato, imaginativo e conceitual. Compreender os estilos comportamentais no ambiente de trabalho é bem mais saudável e inteligente que tentar “moldar as pessoas” e é fundamental para estimular o respeito e a sinergia. Para desenvolver pessoas e alavancar desempenho, o primeiro passo é conhecê-las.
Instrumentos de mapeamento de perfil:
- Oferecem um modelo lógico de informações sobre o indivíduo
- Norteiam desenvolvimento pessoal e profissional
- Melhoram a comunicação e reduzem focos de conflito
- Oferecem suporte para a formação e desenvolvimento de equipes
- Ajudam a adequar perfil pessoal ao trabalho a ser executado
- Geram maior compreensão e valorização das diferenças
Sobre o Autor:
Rogeryo Leite é diretor da Alter Coaching & Treinamento e professor universitário. Trabalha com coaching e desenvolvimento organizacional desde 2005. É consultor nas áreas de Educação Corporativa, Gestão do Conhecimento, Cultura e Valores Organizacionais, Gestão e Planejamento de Carreira Profissional, Assessment, Team Building e Formação de Líderes. Mestre em Administração.
e-Mail: rogeryo@altercoaching.com.br