Vivemos em época de grandes mudanças. Todos os dias nos deparamos com novidades dos mais diferentes tipos. A perenidade dos processos e relações nunca foi tão sensível ao tempo. Uma vez que as organizações refletem essas mudanças, percebemos cada vez mais que muitas fórmulas mágicas e processos de gestão incontestáveis de outrora não cabem mais neste momento.
Por estes motivos, já faz algum tempo que programa tradicional de benefícios vem sendo questionado.
Segundo pesquisas, um programa padrão de benefícios atende de 10-20% da população elegível. Os perfis diferentes vinculados a um estilo de vida cada vez mais particular justificam estes percentuais tão baixos.
Por outro lado os pacotes de benefícios representam um custo considerável e a deficiência na comunicação e atualização do programa nem sempre favorece a s percepção e a valorização do que é oferecido.
O que fazer então para manter um programa de benefícios atraente, ajustado ao perfil do grupo de colaboradores e com custos competitivos?
Quando pensamos desta forma o Programa de Benefícios Flexíveis parece ser uma opção tentadora. Como o próprio nome já diz o flexibilidade é o foco deste programa. Consequentemente, maior valorização, conhecimento e cobertura das reais necessidades do grupo de funcionários. Em contrapartida, os custos investidos são potencializados.
Mas cuidado, o sucesso desta operação está totalmente vinculado ao conhecimento profundo do assunto e a um programa de comunicação eficiente, convincente e consistente.
Para você que é interessado pelo tema preparamos um resumo com alguns pontos importantes que merecem ser observados e não esqueça, que v. vai precisar de uma consultoria especializada para fazer esta transição.
Na minha opinião o programa de benefícios flexíveis é muito interessante e atual mas não cabe em qualquer organização. Questões culturais, financeiras, relacionadas a liderança, ao tipo de negócio e perfil da população estão totalmente atreladas a eficiência do programa.
Por este motivo sugerimos cautela e muita atenção aos detalhes da operação e variáveis.
Gostaria de saber a sua opinião a respeito desta ferramenta de gestão e prometo que compartilharei os resultados desta pesquisa no próximo mês.
Até lá!
Consulta: Revista Melhor Gestão de Pessoas
Sobre a autora:
Débora Carrera Maia, é Diretora de Expansão, Novos Negócios e Qualidade de Vida da 4Health – Inteligência em Saúde e Benefícios e atua a 22 anos na área de Benefícios em RH.
😉 Muito boa a abordagem e este tema de flexibilização de benefícios é bem atual considerando a necessidade das empresas de atrair e reter profissionais da geração Y.
Elaine Sperb – Gerente Geral de Responsabilidade Social – MRS Logistica S/A