Os Programas de Saúde Corporativos são responsáveis por uma parcela considerável do pacote de benefícios das empresas.
Hoje, todo gestor de RH sabe que precisa dedicar atenção especial na gestão desses programas, caso contrário, estará contando unicamente com a sorte e o resultado poderá inviabilizar a manutenção dos benefícios e trazer grandes prejuízos.
Quando falamos sobre plano de saúde, todos parecem concordar que um bom plano deve oferecer ampla rede de atendimento, coberturas diferenciadas e custos competitivos mas nem todos se preocupam em desenhar um programa realmente sustentável.
Abaixo indicaremos os maiores pecados que as empresas podem cometer ao elaborar o desenho de um programa e que a longo prazo poderão trazer sérios danos, fique atento:
- Manter um grande número de agregados vinculado ao contrato, isto aumenta o risco e os custos;
- Cobrar pelo menos R$ 1,00 de cada usuário a fim de que se valorize o benefício. Quando a empresa pode subsidiar 100% deve fazê-lo evitando assim a manutenção de um passivo após o desligamento do funcionário;
- Oferecer planos por adesão. O ideal é que a empresa subsidie, pelo menos um plano básico, assim o risco se dilui , assim como também se evita a adesão só dos funcionários com demandas emergenciais;
- Permitir que os pais dos funcionários sejam incluídos como agregados, este procedimento a longo prazo aumenta a sinistralidade de forma incontrolável;
- Não aplicar a co-participação e não envolver os usuários na gestão do plano.
- Não ter um planejamento de comunicação a fim compartilhar informações e instruir os usuários periodicamente;
- Não ter um planejamento voltado a promoção da saúde e qualidade de vida;
- Não fazer a gestão dos casos crônicos e graves;
- Não gerenciar as internações;
- Não analisar e acompanhar os indicadores periodicamente;
- Se preocupar com a sinistralidade e desequilíbrios do contrato somente na véspera das negociações;
- Escolher uma consultoria que não oferece suporte para todas as área acima citadas.
Escolher uma boa operadora, um bom plano e negociar custos competitivos é muito importante mas gerenciar de fato o programa de saúde é fundamental.
Observe as dicas e alcance a alta performance nas gestão de programas de saúde e se precisar de ajuda conte com a gente.
Sobre a autora:
Débora Carrera Maia, é Diretora de Expansão, Novos Negócios e Qualidade de Vida da 4Health – Inteligência em Saúde e Benefícios e atua a 22 anos na área de Benefícios em RH.