Segundo o economista norte-americano Jeremy Rifkin, “Centenas de milhões de pessoas ficarão sem emprego na primeira metade do século 21”. “Então desapegue de velhos conceitos, se distancie do sistema cramulhão, acalme o racional e de vazão à sua Realização” é o conselho do escritor Mino Oliveira. Veja como você pode redescobrir-SE e REALIZAR na matéria abaixo.
O índice de desemprego no Brasil atingiu 12,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2018. Isso significa que 12,7 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Os dados foram divulgados na quarta-feira de fevereiro (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua.
12,7 milhões de brasileiros que provavelmente entrarão no momento da “Noite Escura da Alma”, um momento no qual o indivíduo pode entrar em depressão, pois “perdeu” sua identidade e foi deserdado do sobrenome da empresa que costumava usar para se apresentar ao sistema. Ou, nesse momento extremamente delicado, essa pessoa pode desapegar-se do seu EGO e resgatar a sua Realização, que é o compromisso que o sujeito assumiu para ganhar esse presente que é a vida. É o que defende Mino de Oliveira, no seu livro “Realizo, logo sou”.
Para o economista norte-americano Jeremy Rifkin, centenas de milhões de pessoas ficarão sem emprego na primeira metade do século 21. Contudo, para o autor, a substituição da mão de obra humana por máquina está longe de ser um problema. “A busca do interesse próprio está sendo moderada pela pressão de interesses colaborativos, e o tradicional sonho de enriquecimento financeiro está sendo suplantado pelo sonho de uma qualidade de vida sustentável”, defende Rifkin. Ainda de acordo com o autor, estamos entrando na era da abundância, pois o grande e constante avanço tecnológico possibilita um ritmo de produção cada vez mais acelerado, tornando o custo marginal- preço para produzir uma unidade a mais de determinado produto – muito próximo a zero. Dessa forma, o acesso a tudo se torna mais viável economicamente. Estamos entrando na economia colaborativa e altamente conectada.
Teremos assim o surgimento – já existem – dos prossumidores (junção de consumidor + produtor), estes que começaram a produzir seus próprios serviços e bens, compartilhando experiências, formando tendências e principalmente, contribuindo para o processo de inovação e do aumento da produtividade. E atrelado a estes, teremos a internet integrada a uma densa malha logística, também compartilhada pelos usuários e com custo zero.
“Sim, temos um mundo de possibilidades à nossa frente, para isso é preciso se desapegar de velhos conceitos, se distanciar do sistema cramulhão, acalmar o racional e dar vazão à sua Realização”, é a orientação do Mino de Oliveira. Para o escritor brasileiro, quando fazemos o que gostamos, não estamos trabalhando, estamos nos divertindo, Realizando. “E quando nos divertimos aflora o nosso talento, a nossa criatividade, a nossa generosidade”. Mino conclui: “Se o único caminho para SER é REALIZAR e se a economia colaborativa está aí como principal facilitador para superação da crise, o melhor que temos a escolher é abraçar a grande oportunidade da Realização e eliminarmos de vez o conceito de trabalho que trazemos desde os primórdios da revolução industrial. Mino termina questionando essa pessoa que vos escreve: “O que você faz hoje tem relevância? Se você desembarcar desse planeta hoje, e tiver que prestar contas para você mesmo, você vai dizer que REALIZOU o quê?”.
Sobre o autor:
Mino de Oliveira filósofo, diretor, ator, produtor cultural e ambientalista. Atual presidente da “Associação SOS ÁGUA E VIDA”, autor do livro “REALIZO, LOGO SOU” (Filosofia, humor & Psicologia aplicada).
Site: http://www.realizologosou.com.br
e-Mail: minodeoliveira@yahoo.com.br