Sempre que chega o último trimestre do ano, os profissionais da área de recursos humanos começam a ficar com os cabelos em pé. É o momento de pensar, estruturar e executar a festa de confraternização.
Mas afinal, para que servem essas festas? São festas de confraternização ou de manipulação?
Há quem pense que promover um churrasco com cerveja e pagode nas dependências da empresa ou mesmo em um sítio, poderá resolver ou apagar todos os problemas vivenciados durante o ano todo. E mais, basta uma festinha para que todos possam se sentir renovados para que tenham um comportamento mais assertivo no ano que está por vir.
O efeito, quando positivo, é passageiro. Porém, não é muito raro, observar que os funcionários sentem-se desconfortados, indiferentes e desejosos para que chegue ao final para participarem do sorteio e caírem fora. Isso quando não reclamam dos prêmios dizendo que prefeririam sua parte em dinheiro.
E quem fica com a responsabilidade de resolver essa equação? Exatamente: cabe aos profissionais de Recursos Humanos serem criativos para não caírem na mesmice e realizarem eventos surpreendentes que possam promover além da descontração e festividade, futuros resultados com mudanças comportamentais e engajadoras. Afinal, já não são considerados pela maioria das organizações como integrantes de uma área burocrática e operacional, mas de um departamento de fundamental participação estratégica.
Para quem busca fazer um evento diferenciado e que agregue valor, uma boa alternativa é buscar auxílio de empresas especializadas em gestão corporativa, capazes de promover eventos com ações lúdicas, com conteúdo e muito criatividade. O ideal é que o evento atrele conceitos como liderança, organização, planejamento, trabalho em equipe, sustentabilidade, civilidade, resultados e muitos outros tão necessários e até vitais à sobrevivência de uma empresa proporcionando não apenas uma verdadeira confraternização pelo encerramento de mais uma etapa, mas dando boas vindas a um ano próspero e com sentido real de união para que todos sejam beneficiados pelos seus empenhos.
Sabe-se que, por muitas vezes a tentativa é agradar a Gregos e Troianos suportando pressão de todos os lados. Colaboradores que disputam entre “festinha” na empresa, churrasco com cerveja e pagode em um sítio, almoço breve para poderem ser dispensados mais cedo e por aí vai. Precisam também superar as habituais resistências do financeiro na liberação de verba. Já a diretoria, não espera nada menos que a perfeição.
Por muitas vezes, a competência se revela pela humildade. Querer resolver todas as questões colocando as “mãos na massa” não é a melhor alternativa e pode comprometer profundamente a imagem da área e até mesmo da empresa. Saber o momento certo de recorrer a parceiros é uma grande demonstração de posicionamento e visão. Escolhendo tais parceiros que sejam confiáveis e experientes, como se fossem extensão da própria área de recursos humanos poderá trazer um reconhecimento direto, não apenas pelo sucesso, mas também pela sabedoria e coragem nas tomadas de decisões.
O primeiro passo a ser dado para que, os profissionais de recursos humanos precisam para conquistarem e consolidarem a posição de área estratégica, é ter visão ampla, consequentemente saber que correr riscos está atrelado às suas características pessoais e profissionais.
Sobre o Autor:
Maurício Seriacopi é palestrante, escritor, coach, gestor e consultor empresarial com mais de trinta anos de experiência nas áreas comercial e gestão de pessoas liderando equipes multiprofissionais em empresas de todos os portes. Autor do livro “Pensamentos. Criando novas ideias, inovando e aplicando à vida” e diversos artigos sobre gestão de pessoas, empreendedorismo, motivação, educação financeira, entre outros. Criador do PCM – Programa de Concretização de Metas e da Pirâmide da Reflexão.
Site: http://www.mauricioseriacopi.com
E-mail: mauricio@m2r2.com.br