Redes Sociais e o Trabalho

Gustavo Rocha
Gustavo Rocha

Muito se discute sobre a utilização das redes sociais no ambiente de trabalho, se pode, não pode, se é bom ou não. Para alguns devemos banir, para outros permitir vigiando, outros sequer cuidam disto.

Agora, vamos pensar em como as redes sociais mudaram o trabalho em si.

Hoje, para trabalharmos em algum lugar, já temos empregadores utilizando as redes sociais para buscar nossos perfis e saber da nossa vida.

Duas reportagens americanas demonstram números impressionantes: Cerca de 55% dos empresários ouvidos (foram 800) disseram que pesquisam os candidatos no Facebook antes de contratar.

Na outra reportagem, já temos uma empresa especializada em buscar perfis sociais na rede e trazer dossiês aos empregadores.

Destaco parte da reportagem:

As empresas costumavam usar antecedentes criminais, relatórios de crédito e até mesmo pesquisas no Google e no LinkedIn para sondar as vidas de potenciais funcionários. Agora, algumas empresas estão exigindo que os candidatos ao emprego também passem por uma verificação nas redes sociais.

A empresa Social Inteligence (Inteligência Social, em tradução literal) varre a internet em busca de tudo que os futuros funcionários possam ter dito ou feito online nos últimos sete anos. Em seguida, monta um dossiê com exemplos de honra profissional e trabalho de caridade, juntamente com informações negativas que atendam a critérios específicos: comentários racistas, referências a drogas, fotos, mensagens de texto ou vídeos sexualmente explícitos, uso de armas ou bombas e qualquer atividade violenta claramente identificável.

“Não somos detetives”, disse Max Drucker, executivo-chefe da empresa, que tem sede em Santa Barbara, na Califórnia. “Tudo o que reunimos é o que está disponível publicamente na Internet”.

Em bom português: O que está público na internet pertence a qualquer pessoa e não somente a você e seus amigos.

Interessante perceber que isto está mudando o que muitos pensavam: A internet e redes sociais são para jovens que não tem o que fazer.

Coitado do jovem que pensar assim (terá um perfil ruim) e do adulto que assim se portar (posto que as redes sociais são mais que tendências, são a realidade), pois as redes sociais estão mudando o jeito que encaramos o mundo, e estamos apenas no início…

O Google + que nos diga como ficaremos daqui a 6 meses…

A reflexão!

Sobre o autor:

Gustavo Rocha: Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico. Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP. Presta exclusivamente consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia, mantendo sua OAB atualizada como ferramenta de luta nos interesses da classe junto a OAB e Tribunais, através das comissões da OAB. Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Atua também como palestrante em diversos eventos nacionais e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.

site: www.gestao.adv.br

email: gustavo@gestao.adv.br

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