Inteligência Emocional na Liderança

Gustavo Rocha
Gustavo Rocha

Quando falamos em inteligência emocional, logo relacionamos aos colaboradores, seus rompantes, suas investidas que podem destruir a sua carreira…

Contudo, as empresas são formadas por pessoas, e as pessoas crescem nas empresas e chegam a cargos de liderança…

Quer dizer, um líder já foi colaborador e quando chega na posição de líder nem sempre está pronto ou preparado em seu âmago para o cargo que exerce.

Em muitos casos, continua agindo como um colaborador com salário melhor ao invés de compreender que a liderança rima com exemplo, rima com sacrifício, com engolir uma verdadeira saparia, quer dizer, mais sapos que qualquer colaborador poderia aguentar.

A revista Exame.com trouxe 7 itens que são recorrentes em líderes quando o assunto é inteligência emocional:

  1. Não percebe quando é inconveniente

Seu chefe diz algo grosseiro e não nota quando a equipe começa a se entreolhar, constrangida? É provável que ele tenha pouca autopercepção – um dos pilares da inteligência emocional segundo Furlan. Além de não entender o significado de suas próprias palavras e atitudes, ele também tem dificuldade de enxergar as emoções que provoca nos outros.

  1. É centralizador e individualista

A dificuldade para trabalhar em equipe é outra característica típica de gestores com esse perfil. A deficiência, aqui, está na gestão de relacionamentos. “A pessoa não divide a responsabilidade com os subordinados e quer todos os méritos para si mesma”, diz Furlan. “Se tivesse inteligência emocional, saberia que vitórias coletivas são fundamentais para a criação de vínculo entre as pessoas”.

  1. Não se adapta a perfis diferentes

Por ser pouco empático, o líder com baixo grau de inteligência emocional costuma enxergar sua equipe como uma massa indiferenciada de pessoas. Por isso, ele não adapta sua linguagem ou tom de voz à personalidade de cada indivíduo. “Tanto faz se você é introvertido ou extrovertido, superficial ou detalhista, ele tem um único jeito de se comunicar com todo mundo”, afirma Furlan.

  1. “Explode” facilmente

Quando surge um problema, o seu gestor se destempera no tom de voz, nos gestos e na linguagem corporal? Se ele perde a paciência com frequência, há algo de errado. Segundo Furlan, gritar com os outros no trabalho nunca é normal, independentemente da cultura da empresa. “Além de agir com agressividade, ele não tem o foco na solução, mas sim na caça pelos supostos culpados pelo erro”, completa Gomes.

  1. Não lida bem com feedback

Outro sinal é a dificuldade para aceitar críticas. Além de reagir mal, a pessoa não pensa a respeito do feedback – e muito menos altera seu comportamento por causa dele. De acordo com Gomes, a falta de autoconhecimento está na raiz do problema: o chefe não aceita que apontem os seus defeitos porque, intimamente, não os enxerga.

  1. Muda de humor drasticamente

Profissionais dominados pelas suas próprias emoções costumam mostrar oscilações drásticas de comportamento ao longo do expediente. ”É o caso do gestor que chega radiante ao escritório pela manhã, até que um imprevisto de repente azeda o seu humor para o resto do dia”, diz Gomes. “Ele não consegue administrar a emoção e voltar ao seu normal depois”.

  1. Não cumpre com a palavra

Em situações de pressão, líderes com pouca inteligência emocional podem recorrer a uma solução fácil: distribuir promessas. “Ele cede ao impulso de dizer que tomará uma providência para se livrar logo do conflito, mas acaba falhando com o compromisso depois”, explica Furlan. “O problema é que ele não é transparente o suficiente para admitir que não tinha recursos para cumprir o combinado”.

Fonte: Revista Exame

Ah! Esta tal inteligência emocional… Lidar com pessoas, com egos, com diferentes pontos de vista, com pessoas que tem que melhorar e nós que precisamos melhorar para evoluir… Ufa!

Não é fácil.

Estes 7 itens são recorrentes em várias empresas e escritórios jurídicos. Em alguns casos, mais de um dos itens, noutros alguns, mas sem sombra de dúvidas, servem estes para nos mostrar atitudes que precisamos banir do nosso dia a dia se quisermos relacionamentos sadios.

Vamos construir o melhor em nós para que seja o reflexo na sociedade, não é mesmo?

#FicaReflexão

Sobre o autor:

Gustavo Rocha: Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico. Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP. Presta exclusivamente consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia, mantendo sua OAB atualizada como ferramenta de luta nos interesses da classe junto a OAB e Tribunais, através das comissões da OAB. Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Atua também como palestrante em diversos eventos nacionais e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.

site: www.gestao.adv.br

e-mail: gustavo@gestao.adv.br

rhnydus

Compartilhar Este Post

Postar Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.