Realizando um treinamento sobre os “Sete Desafios da Liderança”, e após apresentar um vídeo motivacional aonde discutíamos diversos assuntos, um gestor me perguntou: Podemos falar sobre “limite”? Veio-me na cabeça o stress do dia a dia, as cobranças, o trabalho sob pressão que este gestor poderia estar sofrendo, contudo, o assunto se estendeu por muito tempo e eu interrompi e perguntei: Quem sabe qual é o seu “limite”? Que tipo de “limite” estamos falando? Quem conhece o momento que irá explodir?
O que acontece conosco é que só conhecemos o nosso limite quando temos pela frente situações de extrema dificuldade, situações que realmente fará com que tenhamos uma mudança, seja ela pessoal ou profissional. Após todos estes anos atuando na área de Gestão de Pessoas, reencontrei diversos colegas que fariam qualquer coisa para retornar aquelas vidas e ou empresas que abdicaram por acreditar que estavam no “limite”. As escolhas nem sempre são fáceis, mas sempre tem consequências, seja elas positivas ou negativas. As oportunidades surgem, temos que agarra-las, mas só saberemos o que realmente encararemos com o tempo.
Somos condicionados a buscar sempre o melhor para nossa vida e carreira profissional, e muitas vezes deixamos de olhar para trás e enxergar o que realmente estamos abrindo “mão”. O mundo capitalista e o consumismo faz com que queiramos cada vez mais uma posição melhor, e é nesse momento que muitos profissionais deixam a família de lado e passam acreditar que o consumo é o caminho para viver e ser feliz.
Diversos especialistas abordam este tema com muito cuidado, pois, conhecem com propriedade que nenhum ser humano é igual ao outro. Enquanto uma pessoa suporta bem a pressão do dia a dia, outro pode reagir totalmente diferente quando enfrenta uma dificuldade, mesmo que seja de menor proporção.
Cada vez mais as empresas estão mudando suas características. A competitividade não para de avançar e as exigências estão cada vez maiores. O que há muito tempo acreditávamos que poderia ser um diferencial, atualmente é apenas uma das muitas exigências. Há 15 anos ou um pouco menos, quantos tinham condições de estudar em uma Universidade?
Caro leitor: Minha sugestão é que nunca deixemos que nosso “limite” faça com que mudemos os nossos princípios e valores. A honestidade tem que prevalecer em tudo que realizamos, temos que ter coragem de ir além, de buscar cada vez mais uma ocupação melhor, mas nunca devemos desrespeitar o próximo. Devemos sempre acreditar que podemos contribuir de forma “ética” para um futuro melhor.
Sobre o Autor:
Rogério Sassarão Luiz, Consultor de RH com 26 anos de atuação em Desenvolvimento Organizacional, Gestão de Pessoas, Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente em empresas de Médio e Grande Porte. Atuação em gestão de chão de fábrica, negociações sindicais, relações trabalhistas. Integrante da Coordenadoria do Intersel Desenvolvimento Humano. Graduação em Economia, Especializado em ADM RH e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.
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