Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos. – Números:13:33
Após vagar por quarenta anos no deserto em busca da terra prometida, Moisés e o seu povo finalmente puderam avistá-la de longe. Porém, para chegar até a desconhecida região era necessário conhecer os perigos que a envolvia e também verificar as condições do solo e do clima. Para a missão de espionar a terra foram escolhidos doze valentes homens. Durante quarenta dias verificaram os prós e os contras. O povo que havia ficado, esperava ansiosamente o regresso dos seus representantes. Conforme o tempo previsto, aqueles homens voltaram. A multidão (eram alguns milhões) então se reúne, a fim de saber das boas novas. Os espias então começam a falar: – “realmente aquela terra é ótima, o solo é maravilhoso, o clima nem se fala… As frutas e os legumes são imensos, vejam!” Mas, o entusiasmo durou muito pouco, pois logo exclamaram: “aqueles homens são muito grandes, não seremos capazes de combatê-los! Eles são tão grandes (gigantes) e fortes, que diante deles nós somos como gafanhotos.”
Que tristeza! Tanta coisa boa… Quarenta anos de espera e ainda assim conseguiram ver somente as dificuldades. Sim, acabaram desacreditando deles mesmos. Felizmente a história não termina assim. Dois destes doze homens foram valentes e perseveraram. Ufa! Ainda bem que existem pessoas motivadas, confiantes e determinadas. Pessoas de fé.
Questionando os grandes empresários e perguntando o que eles fazem com funcionários desmotivados, constatei que a maioria não pensa duas vezes antes de dizer: eu demito os desmotivados.
Na verdade as razões são bem óbvias:
- Os desmotivados contagiam mais do que os motivados;
- Não produzem (como se deve) profissionalmente e ainda são de difíceis relacionamentos;
- A desmotivação pode anular capacidades e habilidades.
Não ser um Gafanhoto é uma necessidade para todos que buscam a excelência pessoal e profissional. Estar pronto para enfrentar os gigantes e transpor todas as barreiras impostas pelas dificuldades da vida é uma questão de sobrevivência no mercado competitivo, onde os mais velozes e mais criativos sempre vencem. Veja: eu destaquei os mais velozes e não os maiores. Por quê? Porque devemos acompanhar o crescimento, as novas descobertas, técnicas e ciência. Devemos girar quando o mundo gira e evoluir constantemente, senão estaremos fadados ao fracasso eterno.
Ser um gafanhoto é não acreditar na superação, motivação, empreendedorismo…
O meu desejo é que você seja alguém feliz, motivado e determinado. Eu poderia dizer que desejo dinheiro, fama e poder pra todos, mas acredito que isso não trará paz de espírito e realização pessoal completa.
De que adianta ser um profissional bem sucedido se a sua vida pessoal vai de mal a pior?
Experimente gozar bons momentos ao lado da sua família e amigos. Dê valor a pequenos detalhes que muitas vezes passam despercebidos diante dos seus olhos e você vai crescer também profissionalmente.
Na próxima vez em que você chegar à sua empresa (falo para empresários e colaboradores), procure agradecer a Deus, pois vivemos num país onde milhões de pessoas estão desempregadas. Faça isso e você vai crescer pessoalmente.
Está na hora de enfrentar os gigantes que aparecem diante de você, gigantes são fortes, mas não são invencíveis. Derrote um a um, começando agora mesmo.
Sobre o autor:
Rudson Borges é conferencista nacional, especialista em comportamento humano, atendimento & vendas e Trainer em Programação Neurolinguística.
site: www.rudsonborges.com.br
😉 Excelente! Artigo…concordo plenamente….vamos focar nas possibilidades e soluções !
Muito bom, muito bom mesmo,
É o que procuro manter sempre dentro de mim,
Acreditar na nossa capacidade de mover montanhas através da ação persistente e focada
acompanhando as mudanças rápidas de um mundo “speed up”, buscando ser uma pessoa útil,
e feliz,.
Obrigada
😉
🙂 Gostei muito!