O novo ano sempre sugere recomeços e é oportuno para quem, com boa dose de determinação, disciplina e coragem, quiser rever posicionamentos, quitar débitos pendentes e transformar suas condições de trabalho.
Novos ciclos também oferecem a oportunidade de colheita. Mas, só colhe quem no tempo e do jeito certo semeou.
Muitos profissionais, diante da incerteza, preferiram, “por garantia”, cultivar o que já tinham ao invés de arriscar novas direções. O medo clássico de trocar o certo pelo que ainda é duvidoso.
Mas, na vida não existe garantia de nada. E quem não ousar fazer diferente e reinventar-se vai continuar colhendo o mesmo resultado do que sempre plantou.
E verdade seja dita, o que hoje vem sendo mantido como certo, muito em breve e à revelia pode não mais sugerir certeza.
Quando a configuração de trabalho não oferece o retorno esperado é hora de romper a barreira do medo que imobiliza e, consciente dos desafios vinculados ao novo, acolher o risco do incerto em busca do que faz feliz.
Quem acredita e trabalha com dedicação na construção da justa medida, com o tempo, supera as dificuldades, ganha maturidade e alcança a eficiência e o reconhecimento devido.
Mas, é preciso querer sabendo o que, de fato, quer. O querer consciente é imperativo. É o que inquieta e torna possível enxergar outras direções.
Somente a inquietude confronta a inércia e provoca o movimento necessário para que os novos projetos saiam da intenção e ganhem uma identidade.
Esse reinício será decisivo para aqueles que se dispuserem a rever a direção e legitimar se o caminho escolhido atende ao desejo e acolhe a vocação.
Em certas fases da vida a saída está em fugir do convencional. Fazer diferente e testar novas aptidões. Investigar, reinventar e repaginar ate encontrar o diferencial.
Na percepção do mestre Cortella: “O enfrentamento do que nos amedronta exige reflexão, preparo e ação”.
É preciso fidelidade ao propósito e dedicação ao sonho. A hora da guinada é agora, não cabe desperdiçar mais tempo. É preciso fazer acontecer.
A história não garante, mas, indica que os ventos sempre sopram a favor daqueles que arriscam-se a encontrar o caminho que revela a missão.