O Poder da Empatia no Trabalho

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Ricardo Lopes

Só para você ter uma ideia da importância desta poderosa habilidade, saiba que a empatia potencializa o nosso dom de atrair, construir e conquistar relações muito mais ricas e saudáveis. Por meio desta grande aliada, é possível criar – e fortalecer – laços de cumplicidade com o próximo.

Para estabelecer esta sintonia, no entanto, é preciso desenvolver a nobre capacidade de nos colocar no lugar do outro. Quando conseguimos – ou pelo menos tentamos (sim, vale tentar!) – compreender o sentimento das pessoas com as quais convivemos, temos a chance de descobrir, inclusive, um caminho para lidar com nossas próprias emoções.

A chave para alcançá-la.

Quanto mais consciência tivermos da nossa maneira de ser (autoconhecimento), mais facilidade – e sensibilidade – teremos para intuir como os outros se sentem. Esta é a chave para abrir as portas da empatia.

Agora que você já sabe como acessá-la, que tal aplicá-la nas suas relações profissionais? Os ganhos deste investimento, refletem, positivamente, no convívio em equipe, criando vínculos de confiança, cooperação e, consequentemente, mais harmonia no ambiente de trabalho.

Ouça. Observe.

Ao ouvir e observar os diferentes perfis das pessoas com as quais trabalhamos – desde as mais tranquilas e sorridentes, até as mais sérias e tensas – conseguimos aperfeiçoar o nosso dom natural de criar afinidades. O segundo passo? Interagir com estes colegas, sem pré-julgamentos e, sempre que possível, estimular diálogos que demonstrem um real interesse em percebê-los na sua totalidade (com qualidades e limitações). Entretanto, esteja mais atento às qualidades. Mais equilíbrio.

Quando tudo isso exigir (e exige!) um grande esforço da sua parte, procure colocar-se no lugar do outro para compreendê-lo. Assim, neste treino de convivência positiva, você será capaz de lidar até mesmo com pessoas mais explosivas, e o que é melhor: sem perder o autocontrole.

Outra dica de ouro para não perder a compostura, ao se deparar com comportamentos agressivos, é impor-se (sim!), porém, com atitudes inteligentes. Utilizar um tom de voz moderado, por exemplo, já é um bom começo para desestabilizar um provocador. Seu equilíbrio emocional, agradece.

E assim, exercitamos e exploramos a nossa própria capacidade de afeição e interesse pelo próximo. É assim que nos tornamos pessoas e, claro, profissionais melhores.

Sobre o autor:

Ricardo Lopes, Coach executivo e de liderança, membro da SBC – Sociedade Brasileira de Coaching, assessora profissionais que desejam aprimorar e desenvolver suas competências de liderança, capacitando-os para alcançarem suas metas pessoais e profissionais. Também realiza palestras nas áreas de liderança e carreira. Formado em Administração de empresas, liderou, por 15 anos, equipes de alto desempenho em vendas.

Site: www.tornit.com.br 

Email: ricardo@tornit.com.br

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