O QUE É RESILIÊNCIA

Luiz Alberto Borcsik

São muitas as definições de resiliência (estudos da Engenharia, 1620): capacidade de alguns corpos em voltar ao estado normal após terem sido submetidos a uma força de deformação (Thomas Young, 1807). Possui significados para as áreas da engenharia, psicologia, administração, ecologia, física. O que importa é que em qualquer uma dessas áreas a resiliência é a capacidade de um corpo acumular energias ao ser submetido a uma situação de forte tensão ou estresse.

A todo momento tomamos decisões difíceis que causam estresse – apreensão, desejo de fuga, sentimentos de culpa, conflitos. É impossível evitar o estresse nos dias de hoje e tensões constantes podem gerar fadiga, ou seja, o não enfrentamento das situações de tensão.

Portanto, essa nossa capacidade e, até mesmo competência de enfrentar e aprender com os desafios e as adversidades é que aprimora nossos conhecimento, nossas habilidades ao colocarmos nosso aprendizado em prática e nossas atitudes na busca constante de aprimoramento.

É isso que nos fortalece de modo a, cada vez mais, nos assemelharmos ao bambu (metáfora japonesa) – por mais que os ventos da adversidade nos vergam mais criamos flexibilidade para voltarmos a nossa posição firme, em pé confirmando nossa sabedoria vinda do aprendizado dos desafios enfrentados.

Nos dias de hoje, a nossa capacidade de absorver as mudanças constantes que as organizações e o mercado nos impõem, faz toda a diferença quando nos colocamos frente a processos de seleção mostrando foco e adaptabilidade, ou a testes para promoções onde o nosso conhecimento adquirido pelo enfrentamento das adversidades acaba se destacando, ou ainda mesmo na busca de solução de problemas onde nos destacamos pela iniciativa de mostrar a persistência necessária para encontrar o caminho mais adequado para um resultado efetivo.

Resiliência, do latim resilentia ou resilliens ou resilire: recuperar-se, voltar ao normal. Na física é a propriedade dos corpos que se deformam frente à energia de uma forte tensão, porém absorvem essa energia e ao cessar a tensão, retornam a sua forma original usando a energia armazenada durante a tensão.

Se não acumular – aproveitar – essa energia, o corpo torna-se quebradiço.

Sobre o Autor:

Luiz Alberto Borcsik, Consultor, palestrante e professor em cursos de graduação e pós-graduação. Atuou por mais de 30 anos na área de Recursos Humanos em empresas de destaque nacionais e multinacionais, dedicado aos processos de gestão de pessoas, revisão de estruturas e processos organizacionais. Psicólogo e pós-graduado em Gestão de Pessoas.

Contatos: criare@criarerh.com.br – https://pt-br.facebook.com/CriareRH

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