Pacto da Equidade Racial anuncia a adesão de cinco importantes empresas ao projeto 

Pacto da Equidade Racial anuncia a adesão de cinco importantes empresas ao projeto 

Agora, grandes empresas brasileiras como B3, Bayer, BMG, BNP Paribas e Superrico passarão a utilizar Índice ESG de Equidade Racial para mensurar e combater o racismo e a desigualdade racial 

São Paulo, 09 de setembro – O Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa inovadora que chegou para revolucionar a forma que as empresas, investidores institucionais e a sociedade civil podem contribuir para equacionar o problema da equidade racial no Brasil, anuncia a adesão de cinco grandes e importantes companhias à iniciativa. São elas: B3, a bolsa de valores do Brasil, Bayer AG, empresa química e farmacêutica alemã, BMG S.A.,banco brasileiro, BNP Paribas, um dos maiores bancos da Europa, e a Superrico, plataforma que viabiliza a relação humana, conectando um planejador financeiro e alguém que precisa dele. Para o Diretor Executivo do Pacto, Gilberto Costa, a adesão dessas companhias ao Pacto é um marco na história da associação. É motivo de muita satisfação e o enche de esperança em relação ao futuro. Pela primeira vez, estas grandes empresas irão utilizar o Protocolo ESG Racial para mensurar e combater o racismo e a desigualdade.  

“A adesão formal da B3 ao Pacto reafirma nosso papel como apoiador institucional dessa importante iniciativa, a qual assumimos em novembro de 2021, e ainda fortalece o nosso compromisso em ser uma companhia que tem como função induzir boas práticas de diversidade e inclusão no mercado. Além disso, a ação é mais um norteador sobre como podemos aprimorar nossas inciativas internas nessa agenda”, afirma Ana Buchaim, diretora-executiva de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social na B3. “Como práticas da B3, por exemplo, temos núcleos de diversidade de gênero, étnico-racial, LGBTQIA+, etário e de pessoas com deficiência, e metas ESG, que impactam na remuneração da alta liderança da companhia. Outra iniciativa é o programa de mentoria para impulsionar nossas funcionárias para cargos de liderança na B3, que neste ano destinou 50% das vagas para mulheres negras”, completa a executiva. 

Para Adriana Alves, vice-presidente de Diversidade e inclusão no banco BNP Paribas, aderir ao Pacto é fazer parte de um marco histórico. “Não só por concretizar uma real transformação dentro das corporações, mas porque trará impactos para toda a sociedade brasileira. E eu, como mulher negra, e que também atua há muitos anos no mercado corporativo, sinto orgulho de poder participar disso através do banco BNP Paribas”, diz. 

Recentemente, a Associação Pacto da Equidade Racial divulgou os resultados da pesquisa do Índice ESG de Equidade Racial Setorial. A metodologia foi desenvolvida para estabelecer um parâmetro para cada segmento da economia nacional e servir como referência para as empresas que desejam combater a desigualdade racial. O índice dá uma diretriz para que as empresas possam estabelecer suas próprias metas de desenvolvimento e perseguir seus objetivos, com o suporte do Pacto. Traz referências para as companhias, além de ser um instrumento extremamente inédito. “É mais uma ferramenta disponível para auxiliar as empresas nessa jornada que é o combate ao racismo, por meio de estatísticas”, destaca Costa 

 De acordo com o executivo, o Pacto é uma iniciativa apolítica, com o objetivo de somar esforços com outras iniciativas e organizações em prol da redução da desigualdade racial. Estimula e propõe relações éticas saudáveis entre as empresas e os empreendedores, seja através de ações afirmativas e /ou investimento social privado pautado na melhoria da qualidade da educação pública e a formação de profissionais e negros. “A missão do Pacto é unir forças com as empresas, instituições e a sociedade civil para desmantelar o racismo estrutural brasileiro, promover equidade racial e a diversidade no Brasil”, conclui o Diretor do Pacto.