A lógica das organizações modernas se sustenta na fomentação do stress, na manutenção permanente das atividades, “sempre se está com pressa”, na definição diuturna do emergencial, uma após a outra, num ciclo de urgências que não se encerra.

No início dos anos 1990, experimentei o sabor amargo do desemprego. Por opção, eu deixava um cargo de gerência de filial numa empresa exportadora de café, onde desenvolvera ao longo de apenas dez meses um trabalho que a alçou da…