Pitch e a força da marca pessoal

Juliana Albanez
Juliana Albanez

A marca pessoal pode fazer toda a diferença. Nosso cérebro tem pouco tempo para definir entre ficar ou fugir, aceitar ou rejeitar uma pessoa ou situação. São frações de segundo, e aí não cabe conhecimento, Q.I. ou diploma. É paixão, confiança e entusiasmo, habilidades que se fundem com essa nova comunicação mais enxuta, que é o Pitch.

Profissionais de comunicação têm por hábito, hobby, mania, assistir outros profissionais no palco, em salas de aula, nas vendas e na vida. E um ponto que sempre me chama a atenção é por que algumas pessoas conseguem estabelecer uma conexão? Rapidamente uma entrevista fica interessante, uma venda se realiza, uma apresentação desperta a curiosidade da plateia e outras, não. Outras pessoas podem ter gabarito, conhecimento, mas ainda assim, não marcam e não conseguem impactar na comunicação. E não estou falando aqui de timidez ou extroversão, nem de carisma ou simpatia. Estou falando de marca pessoal e presença.

Muitas pessoas acham que para se comunicar bem, transmitir uma mensagem, é preciso ser extrovertido, o rei das rodas de amigos, o popular. Mas com anos nesse caminho, percebi em muitas sessões de coaching que não. Pode ajudar, mas não é fator preponderante. Pelo contrário, muitos quietos com fortes marcas pessoais impactam.

É fato que todos nós, em algum momento da vida, precisamos encarar a comunicação verbal de frente, seja para uma entrevista de emprego, para vender um produto ou um palco. E neste momento, todos querem se conectar. Mas todos nós também já vivemos situações em que pensamos: Por que não falei isso que acabei de me lembrar? Por que não consegui marcar? Geralmente isso acontece quando tratamos a comunicação como commodity. Algo pasteurizado, sem vida, sem graça.

E a marca pessoal pode fazer toda a diferença. Esta marca envolve esferas físicas, emocionais e espirituais. Nosso cérebro tem pouco tempo para definir entre ficar ou fugir, aceitar ou rejeitar uma pessoa ou situação. São frações de segundo, e aí não cabe conhecimento, Q.I. ou diploma. É paixão, confiança e entusiasmo, habilidades que se fundem com essa nova comunicação mais enxuta, que é o Pitch. O Pitch são esses poucos segundos ou minutos que temos para apresentar uma ideia. E essa situação pode acontecer a todo o momento, seja no elevador, durante o cafezinho, em uma reunião ou apresentação. E quando falamos de tempo curto, fica claro que a marca pessoal fala mais alto e estabelece com maior facilidade essa conexão rápida que nosso cérebro nos força ou não a fazer. Uma boa marca pessoal pode esconder até outras falhas que seriam aparentes.

E como usar a marca pessoal a seu favor? Personalidade vende mais, tem mais sucesso e uma rede infinitamente mais forte. E isso acontece porque essas pessoas têm uma autoconfiança poderosa, que nada tem a ver com arrogância. É uma confiança que compartilha, interage e aceita feedbacks. Acredita no que diz, na sua história, mas não faz dessa história superior as outras. Imprime uma marca que convida e não afasta. E coloca personalidade, algo só seu na apresentação.

Sobre a Autora:

Juliana Albanez é Personal & Professional Coach, palestrante e jornalista. Especialista em Comportamento, Liderança Feminina, Gestão Pública e Comunicação, Juliana já levou suas palestras, treinamentos e sessões de coaching para milhares de pessoas no Brasil inteiro. Suas apresentações já lhe renderam os mais positivos feedbacks, principalmente de pessoas que deram a volta por cima em suas vidas e carreiras, graças aos seus conceitos e ensinamentos.

Site: www.julianaalbanez.com.br

* As ideias e opiniões expostas nos artigos e matérias publicados no Portal RHevista RH são de responsabilidade exclusiva de seus autores

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