Sistema que permite o envio de documentos por via eletrônica reduziu o tempo de emissão para dez dias
Brasília, 27/02/2014 – O Migrante Digital, sistema que permite a emissão de autorizações de trabalho a estrangeiros por via eletrônica, vai gerar aos cofres públicos uma economia de mais de R$ 100 mil ao ano. A expectativa é da Coordenação-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), departamento responsável pela emissão das autorizações. Antes, o procedimento era feito pelo Protocolo-Geral do MTE, em Brasília.
O projeto, implantado em dezembro de 2013, foi inspirado na sustentabilidade, uma vez que a crescente demanda de pedidos de autorizações de trabalho gerou aumento nos gastos com a tramitação dos processos e na expedição de documentos.
Conforme esclarece o coordenador-geral de Imigração, Aldo Cândido, o encaminhamento de documentos por via eletrônica possibilita ao MTE diminuir seus gastos com a compra de resmas de papel, materiais de escritório em geral e com a locação de espaço para a armazenagem dos processos. Além disso, o tempo de análise da solicitação será reduzido.
“Com a adoção do Migrante Digital, o usuário não mais necessitará deslocar-se até o ministério para protocolar sua solicitação, uma vez que foram eliminadas as etapas de autuação, cadastramento e recebimento (de documentos) o que reduziu em aproximadamente dez dias o tempo total de análise do pedido de autorização de trabalho. Além disso, o novo sistema fortalece o controle social do serviço, aproximando-se dos objetivos essenciais de modernização da Administração Pública”, ressalta Cândido.
Recursos Materiais (anual)