Exerça a Verdadeira Elegância e Faça a Diferença

Waleska Farias
Waleska Farias

“Irmãos abraçai-vos uns aos outros”. Quando e sob quais condições conseguimos nos abraçar sem reservas, enquanto “irmãos”?

Com tantas calamidades pelo mundo, pessoas tentando sobreviver em condições subumanas, percebemos o quão frágil é o sentido de civilidade quando somos obrigados a disputar pelo básico para permanecermos vivos.

Ajudar, quando estamos em melhor situação é e, sempre, será nobilíssimo, além de nos fazer muito bem saber que, por nossa atuação, alguém teve seu sofrimento atenuado. Mas como fica quando “todos” estamos, em pé de igualdade, no flagelo? Dividimos o quase nada ou competimos pelo pouco?

Quando a disputa é por sobrevivência vemos um voltar-se contra o outro configurando a conhecida “lei do mais forte”. Embora estejamos na condição de “racional”, por estarmos tão distantes da nossa real condição de “humano”, em situações extremas, infelizmente, passamos ao largo da civilidade.

Fica a reflexão para todos nós, do quanto estamos nos capacitando emocionalmente para não perdermos o título de “seres humanos”? A História, ao longo dos tempos, vem corroborando o que a mídia nos traz, em domicilio, como nossa realidade.

Até onde estamos comprometidos com a “humanização” das nossas atitudes?

Um simples obrigado, uma palavra de estímulo ou um pedido de desculpas por termos causado qualquer inconveniente, independente de estarmos certos ou não. Afinal, o que importa? Ser feliz ou ter razão? Quantas vezes nos centramos, unicamente, na nossa realidade sem ao menos “perceber” a existência do outro?

“Quem não doa no pouco, muito menos doará no muito”, pois o que importa é a atitude. A nossa disposição para incluir a necessidade do outro na nossa realidade. Quantas vezes paramos o que estamos fazendo, independente de prazos e pendências, para perguntar se podemos ser úteis, ou para exercitar a gentileza, mesmo por um sorriso que seja.

Nunca é tarde para desenvolvermos novas habilidades. E isso só depende da cada um de nós. No ambiente de trabalho, com amigos ou mesmo na nossa casa, sem julgar pela ótica do merecimento, de que forma podemos avaliar nossas atitudes para gerar bons sentimentos naqueles com quem convivemos?

Sejamos nós os interessados em fazer acontecer diferente, pela garantia da “sustentabilidade emocional” e manutenção da civilidade no nosso espaço. A Verdadeira Elegância Consiste em “Sermos Humanos”, pois a realidade é que estamos todos juntos no mesmo barco!

 

Sobre a autora:

Waleska Farias Coach e Consultora de Gestão de Carreira e Imagem: desenvolve treinamentos, workshops, palestras e cursos de formação de valores e padrões de conduta, com foco nos aspectos comportamentais das relações humanas, através da abordagem de conceitos essenciais, no que tange ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, que agreguem valor e contribuam para a criação de um diferencial competitivo no processo de construção de carreira e formação de imagem. Pós-graduada em teoria psicanalítica (UVA). Graduada em comunicação social com especialização em relações públicas e marketing. Formação em Coaching Integrado pelo ICI Integrated Coaching Institute, Mater Avatar® Internacional, Programação Neurolinguística (INAP). Diretora do Núcleo de Formação Comportamental do Instituto Diamante; Consultora Convidada da FGV/MMURAD. Colunista da Seção de Carreira & Imagem nos jornais e revistas:Revista da ESPM, Revista Versatille, A Gazeta, Estado de Minas, Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Folha de Londrina, O Imparcial, O Popular.

site: www.waleskafarias.com

e-mail: contato@waleskafarias.com

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Uma Resposta para "Exerça a Verdadeira Elegância e Faça a Diferença"

  1. Ultimamente o que tenho visto é o contrário de sustentabilidade emocional, vejo muito pessoas garantindo o seu, tirando o problema das mãos não se importanto com o todo…se importando apenas com o micro. Poucas são as pessoas que fazem um trabalho de formiguinha que diariamente tentam mudar este cenário, procuro acreditar que existem muitas pessoas engajadas em mudar, mas não se mostram para não serem “contaminadas” por esta maioria.

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