Ninguém é Insubstituível?

Odair Fantoni
Odair Fantoni

Li em um artigo, alguns anos atrás, o caso de um presidente de uma empresa que na reunião com sua equipe de vendas, e diante dos baixos resultados, cobrou melhoras significativas. Para encerrar a reunião comentou:

“Lembrem-se, ninguém é insubstituível!”

Passado alguns segundos, um dos vendedores, levantando a mão e pedindo licença para falar, perguntou: Se ninguém é insubstituível, quem substituiu Beethoven?

Num primeiro momento, pareceu-me que esta colocação jogava por terra uma das clássicas teorias que aprendi desde cedo em minha jornada profissional. Entretanto, pensando a respeito, lembrei-me de um outro fato interessante, visto quando ainda cursava Ciências Sociais na década de oitenta.

Naquela época, tive acesso a tradução de uma carta publicada, não me lembro exatamente onde e nem mesmo em que ano, me recordo apenas que foi por volta de 1780, pelo então professor de música de Beethovem, na qual ele afirmava que seu aluno dominava o repertório de Bach e que o considerava um novo Mozart.

Traçando, portanto, uma analogia direta, não é difícil concluir que Beethovem “substituiu” à altura Bach e Mozart, fazendo pelo menos igual a ambos, quiça melhor, aquilo que a ele foi entregue como dom.

Muito provavelmente, se existissem mais investimentos em treinamentos na busca do aperfeiçoamento, bem como, respectivos reconhecimentos, teríamos, com muito mais facilidades, “outros Beethovens” em diversas atividades.

Lembrem-se, Beethoven foi grande, entretanto, passou pelas mãos de um de um grande mestre, o melhor que existia na localidade em sua época, que, provavelmente não era nem de perto um Bach ou um Mozart mas, tinha o dom de ensinar, de treinar, de fazer com que o pupilo Beethovem desenvolvesse o seu melhor.

Não é difícil, portanto, imaginar o quão importante é a necessidades de investimentos em treinamentos e aperfeiçoamento dos talentos. Tanto a família, a própria pessoa, os governos e as corporações têm suas parcelas de responsabilidades na preparação e aprimoramento dos dons daqueles que serão os substitutos dos que hoje são “insubstituíveis”.

Comentem.

*Sobre o Autor:

Odair Fantoni, Coach – Mentor – Holomentor®; Especialista Pós-graduado em Direito do Trabalho; profissional atuante a mais de 30 anos em RH e Sistemas de Gestão de RH; Palestrantes sobre temas diversos, entre eles: Danos Morais no Ambiente de Trabalho, Desoneração da Folha e eSocial; Atual Diretor de Conteúdo de RH da Nydus Systems e Diretor Presidente do informativo virtual RHevista RH; Autor do livro eSocial Fácil: Implantação Consciente, publicado pela Editora LTr.

*Informações  atualizadas em 10/06/2016

Serviço:

Entre palestras e cursos, no período de 12/09/2013 e 09/06/2016, o autor, desenvolveu mais de 4 mil profissionais sobre a questão do eSocial.  As correlações existentes entre as exigências apresentadas no manual do eSocial e as obrigações previstas, tanto na CLT como em outras normas trabalhistas, Previdenciárias, Fundiárias e do Imposto de renda, são os diferenciais dos eventos desenvolvidos pelo autor.

Verifique novas datas de cursos e palestras solicitando informações através do e-mail odair.fantoni@gmail.com.

Para outros artigos do autor Clique Aqui:

Compartilhar Este Post

3 Respostas para "Ninguém é Insubstituível?"

  1. Treinamento, aperfeiçoamento, reconhecimento, palavras essas insubstituíveis para o sucesso. Gostei desse assunto   😉

Postar Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.