Programas sociais são cada vez mais implementados dentro de grandes organizações
e ajudam a fidelizar funcionários através da empatia
É uma realidade: A responsabilidade social é uma das maiores preocupações em 2016. Projetos sociais, como voluntariados, têm ganhado cada vez mais espaço na vida das pessoas e dentro de grandes organizações. Segundo levantamento do Instituto Datafolha com 2024 brasileiros de 135 municípios, 11% da população brasileira são voluntários e um número quase três vezes maior (28%) já realizou algum tipo de atividade formal não remunerada para ajudar o outro em algum momento. Ou seja, cerca de três em cada dez pessoas já realizaram ações voluntárias ao longo da vida.
Ainda de acordo com a pesquisa, 58% das pessoas se engajaram no voluntariado para serem solidários, enquanto 18% disseram que iniciaram na prática por influência de conhecidos ou instituições. Outros 17% dizem que entraram por satisfação pessoal. Quando perguntados sobre as recompensas da atividade, 51% respondeu que sente uma sensação de bem-estar, enquanto 40% sente-se útil e 37% têm gratificação pessoal.
Essas respostas vão ao encontro do que diz João Cosenza, Business & Life Coach e fundador do Instituto Gestão Consciente – voltado para o coaching de empresas. Segundo o profissional, “o voluntariado cria um propósito nobre ao permitir às pessoas saberem que estão fazendo o bem e verem o benefício direto do seu trabalho para outras pessoas”.
A tendência é que a prática deixe de ser uma ação pontual e vire uma constante, até mesmo dentro das grandes empresas. Através do trabalho voluntário, uma empresa ganha credibilidade e mostra sua responsabilidade social. Além disso, as empresas que têm programas de voluntariado criam uma cultura de compaixão com os funcionários e os fidelizam com a companhia, pois reforçam os valores praticados.
Muitas empresas cedem horas de trabalho do seu pessoal para causas sociais e desenvolvem políticas sérias de voluntariado – que vão muito além de doar dinheiro a instituições, recurso que pode ser parcialmente abatido em impostos. Essa é a realidade da farmacêutica sul-africana Aspen Pharma Brasil, que além de organizar ações sociais durante o ano, criou um programa de voluntariado para engajar seus funcionários, o “Eu Sou Voluntário”.
O maior objetivo do programa é fortalecer o princípio de que ninguém nasce voluntário nem protagonista social, mas junto com a empresa e a comunidade pode percorrer um caminho onde irá aprender um conjunto de práticas e conhecimentos capazes de ajudar na construção de um futuro compartilhado por todos.
A iniciativa foi um enorme sucesso na empresa, gerou grande adesão dos funcionários e um resultado de mais de 700 pessoas beneficiadas e mais de 1700 itens doados em quase três anos do programa no Brasil. A empresa ganhou destaque inclusive junto a Aspen Pharma internacional devido ao envolvimento e ao comprometimento pelas práticas comunitárias desenvolvidas no programa, com Patrícia Franco, gerente de RH da Aspen Pharma Brasil, sendo premiada pela Aspen Global com o prêmio Community Involvement Award, na premiação Employee Recognition Awards.
“Desenvolvemos o programa e, através dos canais de comunicação da empresa, encorajamos os colaboradores a se envolverem voluntariamente no exercício da cidadania, com ações que contribuíssem para a redução do impacto das desigualdades sociais vividas em nosso país”, afirma Patrícia Franco.
Consolidando o sucesso da empresa no Brasil, a Aspen Pharma foi uma das premiadas, pelo segundo ano consecutivo, com o prêmio de Melhor Empresa para Trabalhar, concedido pelo Great Place to Work, nas categorias de Saúde/Farmacêutica e de Rio de Janeiro. A premiação acontece baseada em uma pesquisa anônima de satisfação entre os funcionários e uma análise se a organização vive sua missão, visão e valores.
Projetos voluntários, no entanto, não são novidade para a Aspen Pharma. Desde 2010, a empresa celebra em suas filiais ao redor do mundo o Mandela Day, dia criado pela ONU com o intuito de motivar indivíduos e organizações do mundo inteiro a dedicar o dia 18 de julho a algum serviço social que proporcione a melhora na qualidade de vida de populações carentes. A filial brasileira da farmacêutica sul-africana promove ações sociais pelo Mandela Day há três anos, já tendo beneficiado a Cidade de Deus e o orfanato Santa Rita de Cássia, ambos localizados na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Sobre a Aspen no Brasil
Com sede no Rio de Janeiro e fábrica em Serra/ES, a Aspen Pharma oferece ao mercado brasileiro medicamentos fitoterápicos, de prescrição, SNC e OTC, cardiometabólicos, e biotecnológicos. Entre os produtos mais importantes da empresa estão: Calman, Leite de Magnésia de Phillips, Omcilon-A Orabase, Durateston, Deca-durabolin, Kwell, Zyloric, Digoxina, Insunorm, Alcachofra, Imuran, Enablex, Aldomet, Suplan entre outros.
Sobre João Cosenza
João Cosenza é o fundador do Instituto Gestão Consciente, que trabalha há mais de 20 anos com treinamento, desenvolvimento e gestão de pessoas e organizações com o objetivo de melhorar a perfomance e a excelência em resultados. Formado pela Florida Christian University em Life, Executive & Business Coach, o profissional tem passagem por diversas grandes empresas como Shell Brasil, Grupo Wilson, Sons, Brasil Brokers etc.