Geração X;Y;Z. Será que Existem?

Ricardo Ventura
Ricardo Ventura

Queria saber quem inventa estas sopas de letrinhas… rs

Geração X, Y, Z!

Normalmente são sociólogos que adoram formatar pessoas por gerações…

Aí encontram algumas características comuns a um grupo e pronto! Descobriram uma “nova ordem mundial”

Ah me poupem! Não sou x nem y nem z!

Sou todas juntas, como diz os corintianos Tudo junto misturado!

Estou frequentemente indo a palestras sobre geração Y…

Os temas são:

  • Como entender a geração Y
  • Como vender para geração Y
  • Como contratar e se relacionar com a geração Y
  • Como educar a geração Y

Que saco!

E todos falando como se essas gerações estivessem chegado de alpha centauro!

Gente não existe geração X nem Y nem Z!

Existem comportamentos que são mais característicos nestas ou naquelas pessoas!

Às vezes eu acordo X às vezes acordo Y e as vezes acordo Z!

Achar que as dúvidas, os sonhos as características dos seres humanos mudam de geração em geração…rs… me poupe! Vai ler um pouco de mitologia grega, hindu, africana! Vamos encontrar em textos de mais de 6 mil anos relatando as mesmas “descobertas”, as mesmas agruras, os mesmos ensinamentos que queremos, desejamos e objetivamos HOJE!

Apenas o que mudam são os cenários…

Achar que gostar de tecnologia e querer crescer rápido é coisa de geração Y, então acho que Bill Gates deve ter sido um aborto da natureza que vingou! Ou TODAS características da geração Y não se encontram em BILL Gates?!

Vou mais longe ainda…Santos Dumont!! O cara era um dos mais loucos que eu já conheci!

Desde criança louco por novidades, não querendo trabalhar com café como seu pai, mas sim inventar cosias que não existiam!! E uma das suas últimas foi o avião! Que saco! Outro que não sabia que deveria nascer um século depois!

Francisco de Assis Chateaubriand, Barão de Mauá, Cleópatra…ah chega não vou falar dos visionários que não queriam seguir regas e fizeram o futuro chegar por suas mãos!

E o inverso?

Quantos da geração Y ou Z estão agindo sem ambição, agindo de modo quadrado, esperando um empreguinho em algum concurso público para ter um salarinho no final do mês?!,”Mas garantido, né?!”

Conheço uma molecada de 15, 16, 17 anos, que sonha em passar em algum concurso pra seguir a vida sem muitas novidades… E todos estão plugados em seus mp12 xinguelingues!

Ué mas esta geração não é aquela que traz a mudança?! O brilho nos olhos da inovação?!

Acreditem, Renato Russo estava certo…

“Sou uma gota d’agua

Sou um grão de areia.

Você me diz que seus pais não lhe entendem.

Mas você não entende seus pais.

Você culpa seus pais por tudo.

E isso é absurdo.

São crianças como você

O que você vai ser, quando você crescer?”

Como disse para alguns assuntos penso como um baby boomers

Para outros sou X

Para outro sou Y

E para outros tantos sou Z!

Trate seus filhos, clientes, subordinados como pessoas que tem as mesmas aflições e alegrias de Perseu, Prometeu, Hades, Jesus, Krishna, Ganesh, Hermes(nosso padroeiro esquecido).

Garanto que quando ver que atrás de rótulos exitem pessoas (meninos e meninas) como você, como seus pais e seus filhos você venderá muito mais…

Seus produtos…

Suas serviços

Suas ideias…

E afins…!rs

Ricardo Ventura !

XYZ..HJKLOÇMNGFNYTR

Sobre o autor:

Ricardo Ventura é Conferencista e Escritor sobre os temas: Comunicação, Vendas, Negociação, Coaching, Liderança, Feedback. Ricardo é empresário no ramo varejista há mais de 20 anos. Formado em ADM com Pós-graduação em Psicologia Junguiana. È Master Practitioner Trainer em PNL e Coach. Seus livros são indicados pelo maior site de PNL da América Latina: PNL Brasil. Diretor do EuPosso! Treinamentos.

site: www.ricardoventura.com.br

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14 Respostas para "Geração X;Y;Z. Será que Existem?"

  1. Os estudos que deram origem a esta história de X, Y, baby boomer e etc são preconceituosos(mesmo já na denominação das gerações) e caem na chamada falácia ecológica. Enquadram-se perfeitamente nas chamadas pseudociências, tão ao gosto de falsos intelectuais.

  2. Deborah Vasconcelos · Editar

    Meu Caro,concordo!

    Não faz sentido as pssoas darem nomenclatura as outras.Poxa somos seres humanos e pronto.
    Uns amadurecem antes,outros depois…enfim…ridiculo. tenho 24 anos e não sou X,Y e nem Z,sou apenas Eu com qualidades e defeitos.

  3. Eu confesso que me senti um bobo por não ter pensado desta forma antes. Rsrsrs… Afinal, quem é que não quer se tornar gerente mais rápido, ou trabalhar em casa, ou viajar o mundo, ser capacidado constantemente? Acredito que todas as letrinhas tirariam isto de letra! rsrs

    Eu compartilho a idéia de que tem dias para todos os comportamentos.. ontem acordei meio X, hoje estou Y, a longo prazo sou um baby boomer..

    Comecei a acreditar que realmente estas gerações foram inventadas para comercializar o recrutamento! Só pode!

  4. Ola Ricardo belo artigo ha um bom tempo venho pensando desta forma Mas nao consguia reunir os temas como fez neste texto. Marcar a competencia das pessoas pela epoca que nasceram e’ de uma idiotice muito grande. Tenho 51 anos e me sinto totalmente y. Ou a tecnologia so pode ser entendida e aproveitada por uma e unica geracao? Hj estou abrindo meu proprio negocio depois dos 50 se fosse x teria medo nao e’ mesmo? Parabens continue assim…

  5. Ricardo, parabéns pela abordagem do assunto! Nunca tinha pensado sob essa ótica.
    Concordo com você! Definiram uma faixa etária e devemos nos manter nela imutáveis…
    Eu tenho 35 anos e estou classificada (pelo que pude ver) como geração X, mas não me vejo pensando assim. As pessoas não são tabuláveis.
    Algumas pessoas estão se esquecendo dos valores, da ética, da moral, da família. E aí, começam a inventar maneiras de explicar os comportamentos das pessoas.
    Mas, uma coisa temos de reconhecer: as organizações precisam mudar seus conceitos, porque o apagão de mão-de-obra já está acontecendo e não é por falta de talentos disponíveis no mercado, mas por motivos que considero de extrema relevância nesta relação capital x trabalho.
    Parabéns pelo artigo!
    Abraço,
    Andreza.

  6. Olá, concordo plenamente om o artigo mas também tenho que concordar de atras da sopa de letrinhas existe uma tentativa de gerar um melhor entendimento da transformacao da sociedade, creio que sim existem características que representariam uma geracao, certos “modismos” ou tendencias as quais compartilhamos em algum momento e que nos fazem pensar que realmente há uma ligacao, mas analisando a fundo, tanto sao os fatores, tantas sao as características sociais, financeiras, etc…, que afetam o modelo que acabamos por ficar em duvida se realmente existe uma onde homogenea ou se existem diversas geracoes unidas, pessoas que sao criadas totalmenten imersas em uma era digital, enquanta àqueles que ainda estao usando rádio, jovens que tem acesso a viagens internacionais e acesso a comunicacao sem fronteiras enquanto outros nunca sairam de sua pequena cidade, portanto acredito que sim haverá uma geracao Y mas que precisamos ter fé para que realmente ela represente tudo o que esperam, pois olhando pela diversidade de todos e tudo, nao podemos apenas “classificá-los” como Y, ou haveria um Y1 com (quando 90% dos seus hábitos dentro da classificacao), Yz (com X% dentro da classificacao). Nao sei, para mim apenas uma forma de explicar o que já era dito pelos nossos avós, “na minha geracao” rs, pois bem – bom artigo e sigo feliz tocando a vida bem, graças a DEUS, sejá lá qual for a minha geraca.

  7. Perfeito Walter! Pessoas podem ser impactadas não somente uma geração! Corroboramos em tudo…talvez pelo artigo (polêmico) não relatar a totalidade da minha visão (2500 caracteres não podem exprimir a totalidade, não é mesmo?..rs..Não seria um artigo e sim teria que ser uma monografia…) A ferida que eu quis expor é que uma grande parte de gurus estão formatanto que o “frio”, a guerra, a ditadura, a hiperinflação, o bozo, o corintia, a net teriam o mesmo impacto comportamental simplesmente porque este ou aquele nasceu em determinada época… Tive um acalorado debate de ideias no LINKEDIN, onde os oposicionistas sobre o tema, o qual eliciei acima, conseguiram expor suas visões com exemplos “práticos” e não apenas retirados de textos de “especialistas”. Como fez você agora! Dizendo sabiamente que, sim, é claro que determinados impactos em determinadas décadas influenciam “em partes” os comportamentos… de TODOS QUE AS RECEBEM. Agora aceitar que toda e somente uma geração tem um determinado comportamento é igenuidade dos gurus! Ou todos os jovens pegaram em armas na decada de 60? Tratam todo jovem como este tivesse o gene empreendedor que sempre existiu em toda história da raça humana! Os comportamentos mais intrinsicos e genuinos do ser humano nunca mudaram em milênios… A geração mais atual, sempre achará que está no topo da evolução…Por isto eu aconselho aos gurus lerem as agruras da alma lendo um pouco de Jung, mitologias e etc…É tudo igual…Os mitos relatam as mesmas questões que hoje achamos tão modernas.. Talvez algum guru dirá daqui a 30 anos que a geração dos anos 2011 eram super resolvidos pois existiam paradas gay que reuniam 3 milhões de pessoas nas ruas pelo seu orgulho… Será que é isto mesmo? Vivemos numa geração não-homofóbica? Ou ainda que tal parada influenciará que a maioria dos jovens se tornem gays.. .E é isso que os gurus estão tentando passar…Que a tecnologia está formatando todo o comportamento de uma, E SÓ DETERMINADA, geração… Impacta? Sim! SOMENTE EM UMA DETERMINADA GERAÇÃO? NÃO!
    Por fim deixo um teorema que formalizei depois de tanto debate “Estamos vivendo UMA ERA de COMPORTAMENTOS Y, que uma grande parcela das PESSOAS PRODUTIVAS idependente da SUA FAIXA ETÀRIA estão se assemelhando em ATITUDES, PENSAMENTOS E COMPORTAMENTOS denominados YPSILON”
    Obrigado, mais uma vez, a todos que concordam e discordam deste artigo! A crise tráz a evolução!

  8. Walter Verissimo · Editar

    Bom Ricardo, meu nome e Walter Verissimo e sou entre outras coisas também um practitioner em Pnl e gostaria de comentar o seu artigo: em primeiro lugar como pnlista não afirmo ser a minha opniao a verdade, o mapa não e o território não e mesmo? Por isto não tenho a pretencao de dizer que algo existir ou não existe e da mesma forma te digo que toda generalização e falsa inclusive esta. Em uma analise cientifica não se lava em consideração um ou utr evento e sim tendências. Existem sim, preste bem atenção, existem sim diferenças comportamentais entre gerações, e que estas diferenças definem o indivíduo da época em termos culturais. O que. Frio? Para um morador de floripa de floripa e uma coisa e para um tibetano e outra, o frio e comum para ambos porém a referencia e diferente. Da mesma forma um cidadão que já passou por guerras, hiperinflacao, ditadura entre outras coisas vai ter uma referencia de disciplina, ousadia, coragem diferente, preste bem atenção, diferenteeee, ( não melhor) do que um cidadão que vive nos dias de hoje.

  9. Oi, Ricardo,
    Concordo plenamente com o seu artigo. Tenho 38 anos e várias vezes me vejo tendo ideias e atitudes mais ousadas do que pessoas mais jovens. Luto para conseguir inspirar meus alunos adolescentes a colocar paixão e coragem em seus sonhos, mas alguns têm uma atitude de permanente apatia e passividade perante a vida. Como você mencionou não parecem ter qualquer ambição ou planos de um futuro melhor.
    Obrigada por manifestar tão bem o que venho percebendo há tempos.

  10. Adinaldo Diniz · Editar

    Puxa Ricardo, você é bem diferente do convencional, fala mesmo, sem se preocupar com o que vão achar. (rssrs).
    Pensando da forma como colocou, eu concordo contigo. Na verdade, nossos comportamentos mudam porque mudamos constantemente nossa forma de pensar e analisar as coisas. E se pensarmos em geração X,Y ou Z, estamos tirando o crédito das coisas que realmente funcionam há milhares de anos: a capacidade empreendora do homem, a capacidade de liderança do homem e seu poder de criação. Isso não tem nada a ver com geração. A era tecnológica é um marco, não se discute isso, mas achar que só isso é suficiente para provocar mudança de gerações, isso é muito ingênuo. Imagine como mudou o mundo quando descobriu-se o papel ? As grandes inovações transformam uma sociedade, mas não a ponto de mudar totalmente essa sociedade ou invalidar as características reais (liderança, criatividade e empreendedorismo) que não dependem de época ou geração para ocorrer.
    Concordo contigo.

  11. Caraca ( acho que este termo também não é culto)!
    Adoro estas diferenças de opiniões! Meu cérebro regurgita de felicidade de impactar os leitores! Amando ou odiando-me! Como diz a Bíblia seja quente ou frio, porque morno eu vomito ( vômito também é vulgar?) O que eu penso, deveras, não é o mais correto ou o mais errado de qualquer opinião. É simplesmente a coragem de ter “apenas” uma opinião, provocação diferente da mesmice que a maioria a fora escrever… Apenas lendo e aceitando e replicando “verdades”…. Exceções?…sei não…Acho que a história está cheia de comportamentos baby boomers, x, y, z e etc… Mas formatar um comportamento por causa da expedição do seu rg…não me convence… Mas obrigado! Por comentar! Espero mais e mais! Eu amo muito tudo isto! Sim! não conehcia Jung hoje conheço ( figura de linguagem). Mais uma vez obrigado pela coragem de colocarem suas opiniões! Estão de parabéns!

  12. Achei o texto bastante equivocado. A geração Y, nativa da era da informação e gamers, têm uma relação notadamente diferenciada com o trabalho, com a hierarquia e com a tomada de decisões. Como nos games, eles possuem “várias vidas” e por isso não têm medo errar. Em tempo, Santos Dumont (que o Sr. conheceu?) e Bill Gates não representam uma geração, são exceções de seu tempo. Para mim, da geração X, a Sociologia continua sendo uma ciência bastante útil, e “que saco” será sempre um termo ruim para a linguagem culta, independentemente da geração.

  13. Sr. Ricardo,
    En passant por este site li seu texto e suas habilidades e não consequi entender uma coisa. Como um profissional que utiliza a concepção plana e linear do ser humano para transformá-la numa visão tridimensional. isso deveria representar uma mudança de nível no conhecimento da subjetividade humana (seu credo obviamente) e mesmo assim não tem a “Ventura” de conseguir captar outra baboseira como gerações de educação diferenciada? Me poupe !! corrijo, nos poupe!!!
    Lucio Santos

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