Carreira, Qualidade de Vida e Felicidade é um tema ultrapassado? Muitos podem dizer que sim, porém, porque o encontramos em evidência nas mídias, nas organizações, nos órgãos públicos. Eu afirmo que esse ainda é um assunto mal resolvido pela sociedade brasileira quiçá por outros países ao redor do globo.
Vivemos atualmente em uma cultura a onde o TER é o objetivo principal da maioria das pessoas e o TER possui total ligação com o emprego, carreira e status, afinal desde criança, você aprende que é necessário ter um bom emprego com excelente cargo e alto salário e muitos não medem esforços para alcançar tal objetivo, nem que para isso trilhem caminhos não politicamente corretos, entre eles: Fazem de tudo para ser amigo do chefe, conversam somente com pessoas que eventualmente possam ajudar a dar um “up” na carreira e etc. Em outras palavras o que menos importa nesse cenário é o desenvolvimento pessoal, o prazer naquela atividade que escolheu como profissão, o trabalho em equipe, etc, geralmente esse é o caminho trilhado pelos pseudossábios do mundo organizacional que são aqueles profissionais que não costumam demonstrar interesse em aprender, em participar de novos projetos, detestam coisas novas, raramente inovam no ambiente de trabalho e geralmente são os que reclamam de tudo, porém o que realmente chama mais atenção nesse tipo de profissional é que ele delega toda a responsabilidade de sua carreira nas mãos das empresas e não é capaz de enxergar que ele é o exclusivo gestor da sua carreira e o céu é o limite para crescer e prosperar.
O primeiro passo para sair deste conformismo é ser adepto do desenvolvimento pessoal, o que significa instruir-se de todas as formas, ler e estudar sobre temas diversos, assistir jornais, conhecer de política, economia, história, aprender outros idiomas, conhecer gente nova, viajar, ouvir música, praticar atividade física e etc. A pessoa que não se auto desenvolve cria enormes barreiras ao longo da vida e porque não aproveitar as facilidades que o mundo moderno nos oferece? De tudo que foi citado acima, independente da classe social, todos nós podemos e devemos buscar o auto desenvolvimento.
Mesmo após abrirmos o leque para tantas opções pergunto: é possível conciliar Carreira, Qualidade de Vida e Felicidade? A minha resposta é imediata: “SIM”e essa gama de opções depende de você, obviamente que não é tão simples, mas afirmo que é totalmente possível e devemos buscar a cada instante cruzar esses três caminhos, portanto, levante a cabeça e siga em frente, afinal você é capaz de ser diferente e descobrir este caminho não tem preço.
Sobre o Autor:
Rene Castro Pós Graduado em Gestão de RH pela Universidade São Judas Tadeu, Intercâmbio Cultural na Irlanda. Experiência de 16 anos no RH em empresas como: Odebrecht, Samsung, Honeywell, Saint Gobain e TNT. Docente do SENAC. Contribuinte da coluna de RH do jornal Metro News. Coordenador de RH, tem forte atuação estratégica nas áreas de Remuneração, Benefícios e Fopag, PPR, Bônus de Executivos, Budget, Indicadores de RH, Desenvolvimento de Equipe.
