Vejo inúmeros profissionais doentes emocionalmente porque estão em profundos conflitos internos buscando se libertar dessa escravização mental: (i) Não concordam com o que fazem, como trabalham, com a forma como as coisas são conduzidas, do respeito entre os níveis hierárquicos (resultado da falência moral generalizada), mas tem medo de afrontar, de buscar a tal liberdade, aquilo que realmente lhe traga prazer; (ii) quando tentam ‘gritar’, as imbecilidades dos rótulos vêm à tona (quantos não passaram por isso?): (1) ‘Aquele profissional não tem equilíbrio emocional’, (2) ‘Coitado, falta a ele (a) temperança’, (3) ‘Ele (a) é um perdido(a)’. E das doenças emocionais estão sendo geradas inúmeras doenças físicas. Vivemos aprisionados por regras sem sentido, que nos escravizam a alma, a mente. As pessoas seguem feitos zumbis, replicando e replicando, pois estão perdendo (ou a grande maioria perdeu) a capacidade de discernimento entre o certo e o errado (o bom senso). O dito Sistema é muito cruel. Utiliza a força do poder financeiro para massacrar sem piedade. Geram preços caros, com salários aviltados. E vejo pessoas se anulando por conta dessas baboseiras. Deixam de abrir portas para oportunidades outras que podem surgir por conta de uma simples aposta de risco. Quando deixamos a vaidade, o orgulho, a soberba, a arrogância, a ignorância de lado, parando de reclamar da vida, os caminhos a serem seguidos são desvendados e iluminados. Ficar sentado, esperando sempre o melhor, o ideal, por conta de manter status pré-estabelecidos não conduz ninguém a lugar nenhum. Não é a toa que milhões vivem atrás de livros que vendem fórmulas fantasiosas de sucesso, mas esquecem do básico: TER ATITUDE, TER CORAGEM, TER DETERMINAÇÃO.
O texto visa provocar uma reflexão sobre o alto índice de desemprego atual e como muitos profissionais perdem oportunidades pelo medo do comodismo e da aversão ao novo, ao risco.
Sobre o Autor:
Júlio Correia Neto é Contador e Business Coach com especializações nas áreas de negócios, liderança, empreendedorismo e humanas. Experiência em posições de liderança em empresas nacionais e multinacionais, tendo conduzido processos críticos de gestão compartilhada de mudança organizacional, utilizando metodologia que integra aspectos técnicos e humanos para atingir os resultados de forma rápida e consistente.
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